sexta-feira, 26 de abril de 2024
Desemprego em Goiás cai para o menor patamar desde 2014

Desemprego em Goiás cai para o menor patamar desde 2014

A taxa de desemprego no Estado foi de 6,8% no segundo trimestre, após ter ficado em 8,9% nos três primeiros meses do ano.

12 de agosto de 2022

A taxa de desemprego caiu em Goiás e voltou ao patamar de antes de 2015. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar Contínua (PNAD Contínua), a taxa de desemprego no Estado foi de 6,8% no segundo trimestre, após ter ficado em 8,9% nos três primeiros meses do ano. Esse é o menor percentual desde o quarto trimestre de 2014, quando o índice foi de 5,2%.

No Brasil, a taxa de desemprego caiu em 22 Estados e permaneceu estável em cinco unidades federativas. Na média nacional, a taxa de desemprego foi de 9,3% no segundo trimestre, ante 11,1% no primeiro trimestre. As maiores taxas de desocupação foram registradas na Bahia (15,5%), Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%), e as menores, de Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%).

Em números absolutos, conforme o IBGE, a população desocupada em Goiás foi estimada em 270 mil pessoas, com queda de 73 mil em relação ao trimestre anterior (343 mil pessoas) e queda de 185 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (455 mil pessoas).

A pesquisa apontou que Goiás possuía 4 milhões de pessoas na força de trabalho no segundo trimestre do ano corrente, aumento de 2,6% (99 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior. A taxa de informalidade em Goiás, que havia atingido 41% no último trimestre de 2021, caiu para 39,8% no primeiro trimestre de 2022 e se estabilizou em 39,5% no segundo trimestre.

O rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.536 em Goiás e se manteve em patamar estável frente aos três primeiros meses do ano (R$ 2.550) e caindo ante o mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.659).

Por categorias

Entre as pessoas ocupadas por categoria do emprego no trabalho principal, apenas duas classes apresentaram variação significativa estatisticamente falando, que são: trabalhadores do setor privado com carteira assinada, saindo de 1,3 milhão de pessoas no primeiro trimestre para 1,4 milhão de pessoas no segundo trimestre do ano corrente e trabalhadores domésticos sem carteira, passando de 185 mil no primeiro trimestre para 215 mil pessoas. Os demais grupos se mantiveram estáveis.

Em relação aos grupamentos de atividades no trabalho principal, a pesquisa registrou aumento de 12,5% de pessoas ocupadas no grupo Serviços Domésticos, passando de 264 mil no primeiro trimestre de 2022 para 296 mil pessoas no segundo trimestre de 2022. Houve aumento também nos grupamentos de pessoas ocupadas em Alojamento e alimentação (8,2%), na Indústria Geral (7,8%), no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,2%) e na Construção (4,5%).

Leia também: PIB de Goiás deve crescer 3,1% em 2022

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