terça-feira, 23 de abril de 2024
Vendas de veículos têm salvado o comércio goiano

Vendas de veículos têm salvado o comércio goiano

Vendas do comércio goiano aumentaram 4,6% no primeiro semestre deste ano, mas graças ao crescimento do setor de veículos e peças.

10 de agosto de 2022

Vendas de material de construção caíram 10% em média neste ano em Goiás

As vendas do comércio varejista ampliado em Goiás (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças, e de material de construção) cresceram 4,6% no primeiro semestre de 2022 em relação a 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, o aumento é de 5,4%. Os dados foram divulgados, nesta quarta-feira (10/08), pelo IBGE.

E mostram que contribuíram para o resultado as vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, com uma alta de 16,3% no primeiro semestre deste ano. As vendas de veículos novos já acumulam 17 meses consecutivos de altas em Goiás, com crescimento de 24,4% em 12 meses. É praticamente único segmento do comércio goiano a registrar elevados índices de crescimento neste ano.

O de material de construção, por exemplo, sofreu queda de 10,9% nas vendas no primeiro semestre e já registra cinco quedas neste ano, acumulando retração de 8,6% em 12 meses.

Quando se retira o segmento de veículos das estatísticas, o comércio goiano tem sofrido neste ano. De acordo com a pesquisa do IBGE, o volume de vendas do varejo em Goiás apresentou em junho a sua quarta queda consecutiva no primeiro semestre de 2022. Encerrou o período com recuo de 0,1%, revertendo a alta de 0,7% entre janeiro e maio. No acumulado dos últimos 12 meses o volume de vendas foi 2,5% menor.

A pequena redução das vendas é consequência da queda no volume de vendas de combustíveis e lubrificantes, que recuou 6,6% de janeiro a junho; seguida pela queda nas atividades de móveis e eletrodomésticos (-6,1%), puxada pelo recuo de 9,5% nas vendas de eletrodomésticos.

Otimismo

Apesar disto, há otimismo. Presidente da ACIEG, Rubens Filete diz que há uma retomada da economia no Estado, mas concorda que o cenário poderia ser melhor. “Isso porque a falta de mão-de-obra e de insumos prejudicou o desempenho do comércio. Muitas empresas estão com dificuldades de realizar seus pedidos por que faltaram produtos e, consequentemente, não tinham como concretizar vendas”, diz.

“Entendemos que o momento exige atenção. Por isso, temos ajudado para que essas questões, como aumento dos preços e falta de insumos, sejam minimizadas. Inclusive trabalhando para que liberação de créditos para que as empresas tenham fluxo de caixa, possibilitando realizar boas compras”, afirma o presidente da ACIEG.

Saiba mais: Comércio goiano reclama da alta dos juros

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