sábado, 20 de abril de 2024
Inflação em Goiânia tem o maior recuo desde 1991

Inflação em Goiânia tem o maior recuo desde 1991

A queda do IPCA na capital goiana foi alavancada pelas reduções nos preços da gasolina e da energia elétrica.

9 de agosto de 2022

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de Goiânia, em julho, caiu 2,12%, a maior queda da série histórica iniciada em janeiro de 1991 para a capital. A queda foi alavancada pelas reduções nos preços da gasolina e da energia elétrica.

Com isso, o índice acumulado no ano caiu para 3,32% e o acumulado nos últimos doze meses foi de 9,98%.

Os fatores que contribuíram para essa queda da série histórica na capital foram os combustíveis de veículos, cujos preços caíram 19,62%, maior baixa do país, e a taxa da energia elétrica, com redução de 14,90%.

Em relação aos combustíveis, o principal subitem foi a gasolina, que caiu 21,57%, e o etanol com redução de 15,37% em julho. Já o óleo diesel subiu 3,89% no mês. Com relação aos aumentos, o leite longa vida subiu 21,95% e o aluguel residencial, 1,85%.

O economista Marcos Dias comemora a queda, mas alerta para a alta de itens essenciais para a população. “Apesar da habitação ter caído 4,41% em julho, o vestuário e, principalmente, a alimentação ficaram mais caros. Itens de base como o leite e panificados estão mais caros (15,47% e 3,47% respectivamente)”, argumentou.

No país, a inflação caiu 0,68% em julho, após a variação de 0,67% em junho. Foi a menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980. No ano, a inflação acumulada é de 4,77%.

Saiba mais: Goiânia tem a menor prévia da inflação no País

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