Indústria goiana tem 4º melhor crescimento do País

A produção da indústria goiana cresceu 1,6% no primeiro semestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado. É o quarto melhor resultado do País nesta comparação, de acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (9/8) pelo IBGE. O crescimento goiano foi puxado pela fabricação de veículos, produtos farmacêuticos e indústrias extrativas.

Com aumento de 25,4%, a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias atingiu o maior acumulado do primeiro semestre de 2022 em Goiás. Em seguida, está a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que teve alta de 9,2% no acumulado de janeiro a junho deste ano, devido à produção dos medicamentos.

Fechando as atividades da indústria de transformação, que contribuíram para a alta no primeiro semestre, estão a fabricação de produtos de minerais não metálicos e de produtos alimentícios, que encerram o período com altas de 5,9% e 0,1%, respectivamente.

As indústrias extrativas também contribuíram para o resultado positivo no período, ao registrar alta de 10,5%, o maior acumulado para o primeiro semestre da série histórica do IBGE. Esse avanço se deve ao aumento da extração das castinas e pedras calcárias, pedras britadas, amianto em fibras ou em pó, fosfatos de cálcio naturais, fosfatos aluminocálcicos e cré fosfatado e minérios de cobre em bruto ou beneficiados.

No entanto, conforme o IBGE, quatro atividades apresentaram queda na produção no período. Destaque para fabricação de outros produtos químicos, que fechou com recuo de 10,3% frente ao mesmo período de 2021; metalurgia, que caiu 6,4% no primeiro semestre, devido a quatro quedas em seis meses. Completam os recuos no acumulado de 2022 as atividades de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (-2%), pressionada pela redução na produção de biodiesel.

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