Goiânia concentra 35,9% das empresas do Estado, seguida por Anápolis (5,8%), Aparecida de Goiânia (5,5%), Rio Verde (3,6%) e Catalão (1,9%).
Goiás bateu recorde de empresas e outras organizações formais ativas em 2020, com 200,7 mil unidades. É o que mostra o último levantamento do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), publicado nesta quinta-feira (23/6) pelo IBGE. A pesquisa aponta que o número superou em 4,9% o de 2019, com 191,4 mil unidades.
Goiânia concentra 35,9% das empresas do Estado, seguida por Anápolis (5,8%), Aparecida de Goiânia (5,5%), Rio Verde (3,6%) e Catalão (1,9%). A capital também tem a maior quantidade de pessoas ocupadas assalariadas (38,9%), seguida por Aparecida de Goiânia (7,9%), Anápolis (6,9%), Rio Verde (3,9%) e Itumbiara (1,9%). E Goiânia também detém 48,4% de todos os salários e outras remunerações pagas no Estado.
O estudo mostra que as empresas de comércio e de reparação de veículos automotores e motocicletas somavam 79,3 mil unidades em Goiás em 2020, 39,5% do total do Estado. Esse setor também é o que apresenta o maior número de pessoas ocupadas, empregando 365,4 mil, sendo 279,3 mil assalariadas.
Contudo, na comparação com as demais seções, o comércio paga o sexto menor salário médio mensal (R$1.851,51). O valor pago equivale a 1,8 salário-mínimo, estabilidade em relação ao salário pago em 2019 (1,8 s.m.).
O segmento indústrias de transformação é o segundo setor com maior número de empresas (15,6 mil unidades) e empregava 249,3 mil trabalhadores em 2020 no Estado. O segmento de atividades administrativas e serviços complementares tinha 15,2 mil empresas e 141 mil pessoas empregadas, sendo o terceiro maior em Goiás.
Outro ponto destaque foram as empresas da área da saúde no Estado, que apresentaram a maior alta proporcional do País. O setor tinha 10,8 mil unidades ativas em 2020, crescimento de 13,8% em relação a 2019, quando existiam 9,4 mil empresas neste segmento em Goiás.
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