quinta-feira, 25 de abril de 2024
Indústria goiana vive risco de desaceleração, alerta Fieg

Indústria goiana vive risco de desaceleração, alerta Fieg

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) divulgou estudo nesta quinta-feira (26), dentro das comemorações do Dia da Indústria (25 de maio), no qual avalia com cautela o momento da economia na retomada das atividades pós-pandemia da Covid-19, em que o comportamento do setor industrial goiano foi substancialmente divergente do restante do setor no Brasil, como mostram números divulgados pela entidade, em parceria com o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Análise Econômica, consultoria especializada de São Paulo.

26 de maio de 2022

Conforme o estudo, a indústria goiana da construção civil pode sentir maior impacto da alta dos juros no segundo trimestre

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) divulgou estudo nesta quinta-feira (26), dentro das comemorações do Dia da Indústria (25 de maio),  no qual avalia com cautela o momento da economia na retomada das atividades pós-pandemia da Covid-19, em que o comportamento do setor industrial goiano foi substancialmente divergente do restante do setor no Brasil, como mostram números divulgados pela entidade, em parceria com o Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Análise Econômica, consultoria especializada de São Paulo (https://fieg.com.br/repositoriosites/repositorio/portalfieg/editor/Image/01_Painel_Especial__Dia_da_Industria.pdf).

Conforme o estudo, enquanto a indústria nacional registrou queda com a crise sanitária e as medidas de distanciamento social, a indústria goiana mostrou-se relativamente imune aos efeitos vistos no restante do País. Esse comportamento, ressalta, é explicado em parte pela composição do setor no Estado, que tem como pilares mais fortes a construção civil (25% de toda a produção), indústria de alimentos (22,9%) e serviços industriais de utilidade pública (17,1%), totalizando 65% da produção. Esse perfil, explica, serviu como um “escudo” para a economia local contra os movimentos de recessão registrados desde o primeiro trimestre de 2020.

“Paradoxalmente, como a indústria goiana depende significativamente dos setores de construção civil, alimentos e bebidas, é muito provável que os indicadores agregados da atividade registrem desaceleração, dentro de um contexto em que o País tem a inflação mais elevada nos últimos 19 anos, o que obrigou o Banco Central a empreender uma política monetária mais restritiva, que já representa o maior ciclo de alta de juros da nossa história”, avalia a Fieg. A expectativa é de que a alta dos juros produza, sobretudo a partir do segundo trimestre, uma perda de dinamismo da economia. No caso específico da construção civil, o desempenho também está conectado ao custo de crédito, portanto, pode sentir maior impacto da política monetária.

Sandro Mabel, Hugo Souza Perillo, José Carlos Garrote (Super Frango) e Paulo Afonso Ferreira na solenidade da Fieg/CNI

A Fieg afirma que busca mobilizar ações de suporte à retomada das atividades econômicas pós-pandemia da Covid-19, em meio ainda às comemorações dos 70 anos da fundação da entidade e, igualmente, da trajetória de sete décadas do Senai em Goiás. Uma série de ações destinadas a incrementar o crescimento do setor foi lançada na Semana da Indústria, sobretudo para enfrentar a forte demanda por mão de obra, a exemplo do programa Indústria + Forte, ‘guarda-chuva’ do Capacita +, Emprega + e Indústria +Conectada. 

Homenagem

Na noite desta quarta-feira (25), a Fieg e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregaram a Medalha do Mérito Industrial aos empresários José Carlos Garrote (Super Frango), José Batista Sobrinho (JBS), Oswaldo Stival (Siago) e ao ex-governador de Goiás, Iris Rezende Machado (in-memoriam).

 “Campeões não se fazem por acaso e por isso a Fieg e a CNI reconhecem verdadeiros heróis que fazem a história do setor produtivo. Empreender tem sido, cada vez mais, uma tarefa para campeões’, afirmou o presidente da Fieg, Sandro Mabel, ao discursar no evento.

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