quinta-feira, 25 de abril de 2024
Desemprego fica estável em 11,1% no 1º trimestre

Desemprego fica estável em 11,1% no 1º trimestre

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no primeiro trimestre deste ano, a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, mas 11,9 milhões de brasileiros não conseguem um emprego, apontam dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O resultado divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ficou abaixo das previsões do mercado (11,4%) e do primeiro trimestre de 2021 (14,9%) e estável em relação ao quarto trimestre de 2021.

29 de abril de 2022

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 11,1% no primeiro trimestre deste ano, a menor para um trimestre encerrado em março desde 2016, mas 11,9 milhões de brasileiros não conseguem um emprego, apontam dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). O resultado divulgado nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ficou abaixo das previsões do mercado (11,4%) e do primeiro trimestre de 2021 (14,9%) e estável em relação ao quarto trimestre de 2021.

A população desocupada (11,9 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre de outubro a dezembro (12,0 milhões de pessoas) e caiu 21,7% ante o primeiro trimestre de 2021 (3,3 milhões a menos).

Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a estabilidade na desocupação é explicada pelo fato de não haver crescimento na busca por trabalho no trimestre- ao contrário de outros trimestres encerrados em março, quando havia aumento da procura por trabalho devido à sazonalidade.

“Se olharmos a desocupação em retrospecto, pela série histórica da pesquisa, podemos notar que, no primeiro trimestre, essa população costuma aumentar devido aos desligamentos que há no início ano. O trimestre encerrado em março se diferiu desses padrões”, afirma Beringuy.

Apesar de a taxa de desemprego ter ficado estável nos dois últimos trimestres, a população ocupada caiu 0,5% entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano (menos 472 mil pessoas empregadas) e o nível de ocupação recuou 0,4 ponto porcentual, para 55,2% (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar). Já o rendimento real habitual foi de R$ 2.548, alta de 1,5% na comparação com o quarto trimestre (R$ 2.510), mas queda de 8,7% em relação a um ano atrás (R$ 2.789).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (sem contar os trabalhadores domésticos) foi de 34,9 milhões de pessoas, alta de 1,1% ante o trimestre anterior (380 mil pessoas a mais) e 10,7% na comparação anual (3,4 milhões de pessoas).

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