sexta-feira, 26 de abril de 2024
Prioridade será fomentar o agronegócio no Norte e Nordeste do Estado, com o desenvolvimento de 4,2 milhões de hectares e investimento em capacitações e infraestrutura para os produtores.
A criação de novas fronteiras agrícolas e o fortalecimento da agricultura familiar serão as metas para fomentar ainda mais o agronegócio goiano nos próximos anos. Segundo o secretário estadual Thiago Mendonça (Agricultura), o fomento das regiões Norte e Nordeste do Estado, com o desenvolvimento de 4,2 milhões de hectares produtivos e investimento em capacitações e infraestrutura para os produtores, serão as prioridades.
“Nós avaliamos que as regiões Norte e Nordeste de Goiás dispõem de mais de 4,2 milhões de hectares produtivos, que vão gerar empregos, oportunidades e, principalmente, desenvolvimento”, frisa Mendonça. Também lembra que entre as metas de 2023 está a busca pelo Estado do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação.
Em relação ao fomento da agricultura familiar, o secretário ressalta as capacitações do Estado e o investimento em melhores condições. “Estamos investindo na patrulha rural para dar segurança ao homem do campo e entregando maquinários para que tenham condições de trabalho”, afirma.
De acordo com dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Goiás teve um indicativo de 3,7% de crescimento na agroindústria e o Valor Bruto da Produção Agropecuária goiana deve alcançar R$ 108,8 bilhões em 2022.
O agronegócio exportou 1,9 milhão de toneladas de produtos e faturou US$ 1,2 bilhão em valor FOB (livre de custos de frete e seguro) em março de 2022. No primeiro trimestre deste ano, comercializou 3,7 milhões de toneladas de produtos com outros países e faturou US$ 2,4 bilhões (em valor FOB).
O economista Aurélio Troncoso manifesta certas preocupações. “Mesmo com o crescimento exponencial, considero que os conflitos internacionais podem trazer dificuldades. Uma delas é a falta de fertilizantes, embora o Brasil já esteja comprando de outros países, além da produção nacional”, afirmou
Ele ressalta que a liberação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para os produtores pode melhorar esse cenário.
