sexta-feira, 26 de abril de 2024
Turismo cresce em Goiás e setor prevê 2022 melhor

Turismo cresce em Goiás e setor prevê 2022 melhor

A atividade turística em Goiás começa a recuperar fôlego e tende, a médio prazo, voltar ao patamar pré-pandemia. Os últimos dados da pesquisa mensal de serviços do IBGE mostram que Goiás tem se destacado na movimentação de turistas.

8 de novembro de 2021

São os próprios goianos quem mais visitam os pontos turísticos de Goiás

A atividade turística em Goiás começa a recuperar fôlego e tende, a médio prazo, voltar ao patamar pré-pandemia. A taxa de ocupação na rede hoteleira já ultrapassa a 50%, índice bem superior há um ano, que não chegou a 10%, e dos 30% do último semestre. Os empresários do setor estão otimistas com a chegada de visitantes e trabalham com a expectativa de hotéis lotados no próximo feriado de 15 de novembro, nas festas de fim de ano e nos tradicionais meses de férias escolares, como dezembro e janeiro. Com o retorno dos eventos, com muitos shows, eles esperam que tudo volte à normalidade no próximo ano.

Os últimos dados da pesquisa mensal de serviços do IBGE mostram que Goiás tem se destacado na movimentação de turistas. Em agosto, o turismo cresceu 8,8% na comparação com julho, a maior alta do país. Na comparação com o mesmo mês de 2020, o setor registrou aumento de 66,4%, sendo a quinta alta seguida. O turismo goiano acumula crescimento de 42,2% neste ano e 15,3% nos últimos 12 meses. As perspectivas são ainda melhores. Com o crescimento da vacinação contra o coronavírus, a população voltou a ter confiança para viajar, principalmente para os destinos dentro do Brasil, devido principalmente às restrições ainda vigentes em alguns países e, também em função da desvalorização do real frente às restrições ainda vigentes em alguns países e, também, em função da desvalorização do real frente ao dólar.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado de Goiás (ABIH), Fernando Carlos Pereira, observa que a taxa de ocupação da rede hoteleira goiana vem crescendo gradualmente, de forma sistemática, e chega a 50%. “Estamos otimistas e confiantes que, a partir de agora, mais e mais turistas, sejam de lazer, de compras ou de eventos, venham para Goiás”, afirma. Desde julho, as cidades turísticas de Caldas Novas, Rio Quente, Pirenópolis, Cidade de Goiás, Aruanã, Alto Paraíso (Chapada dos Veadeiros), Cavalcante e Trindade registram maior movimentação de turistas. Nos hotéis, bares e restaurantes a lotação é quase completa, principalmente nos fins de semana e feriados prolongados.

Também a tradicional região de compras de Goiânia, a 44, registra a cada semana aumento de caravanas de ônibus de excursões, o chamado turismo de negócios. O Mega Moda Hotel teve crescimento de 35% na taxa de ocupação e de 48% do número de hóspedes, em relação a 2020, mesmo com as normas de limitação de ocupação em 80% da capacidade máxima do hotel.

Turistas goianos
“O turismo no Estado vem mostrando boa recuperação frente aos impactos da pandemia da Covid-19. Dos 79 municípios com destinos turísticos, Goiânia é a cidade que mais recebe visitantes no Estado, em função da imensa disponibilidade de produtos e serviços”, explica a coordenadora do Observatório do Turismo da Goiás Turismo, órgão do governo do Estado, Giovanna Tavares.

Dados, com base em pesquisas realizadas em anos anteriores, mostram que são os próprios goianos quem mais visitam os pontos turísticos de Goiás. Os turistas de negócios vêm mais do Norte e do Nordeste. Em termos percentuais, ainda segundo a pesquisa, 74,8% dos visitantes do Estado de Goiás sãos os goianos. Em seguida são os do Distrito Federal (10,2%, os paulistas (3,1%), os mineiros (2,7%). Os das demais regiões representam 9,2%.

De acordo com levantamento da IPC Maps, o turismo do Brasil movimentará, até o final deste ano, aproximadamente R$ 60,6 bilhões, dos quais R$ 5,6 bilhões na Região Centro-Oeste. A quantia recupera parte dos resultados perdidos em 2020 por conta da Covid-19, quando a atividade gerou R$ 53,7 bilhões. Há dois anos o potencial de consumo em viagens foi 15,5% maior que o projetado para 2021, chegando a R$ 71,6 bilhões. Os cálculos acima levam em conta despesas com alimentação, hospedagem, passagens aéreas/rodoviárias, combustível e excursão.

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