terça-feira, 23 de abril de 2024
Produção industrial goiana cai e acumula queda de 3,8% no ano

Produção industrial goiana cai e acumula queda de 3,8% no ano

Seguindo movimento de oscilação com resultados positivos e negativos, a produção industrial em Goiás caiu 0,3% em agosto frente a julho e, na comparação com agosto de 2020, a queda chegou a 3,4%, o que demonstra que a indústria goiana estava produzindo mais, mesmo com medida de isolamento social mais rígidas. Assim, a produção industrial […]

8 de outubro de 2021

Seguindo movimento de oscilação com resultados positivos e negativos, a produção industrial em Goiás caiu 0,3% em agosto frente a julho e, na comparação com agosto de 2020, a queda chegou a 3,4%, o que demonstra que a indústria goiana estava produzindo mais, mesmo com medida de isolamento social mais rígidas. Assim, a produção industrial do Estado já acumula queda  de 3,8% no ano e, nos últimos 12 meses, é de -3,2%. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de 3,4% em agosto último em comparação com mesmo mês de 2020 foi puxada pelas indústrias de transformação, que tiveram seu 11º resultado negativo (-4,8%). Neste segmento, as atividades que registraram maior baixa  foram a fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-25,6%), metalurgia (-19,9%) e a de produtos alimentícios (-9%).

Os produtos que mais influenciaram a redução dessas atividades foram latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro e aço, esquadrias de alumínio, palha de aço, esponjas ou artefatos semelhantes de fios de aço; ouro em formas brutas para usos não monetários, ferronióbio e ferroníquel; açúcar vhp, açúcar cristal, leite em pó, e óleo de soja refinado, respectivamente.

Por outro lado, as atividades que apresentaram crescimento na produção foram a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (87,1%), sendo o sexto aumento consecutivo da série histórica, principalmente após diminuição da produção iniciada de abril de 2020, decorrente da pandemia de Covid-19. A atividade já registra um acumulado no ano positivo (89,1%), e acumula aumento de 33,6% nos últimos 12 meses.

Já as indústrias extrativas registraram crescimento de 30%, sendo a sexta alta consecutiva. Assim, o setor já acumula no ano alta de 14,3%. Por fim, a fabricação de produtos de minerais não-metálicos (9,6%) apresentou o 13º crescimento consecutivo na produção e já acumula no ano aumento de 20,4%. Os produtos que tiveram mais influência para o desempenho positivo dessa atividade foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível e veículos para o transporte de mercadorias com motor diesel; minérios de cobre em bruto ou beneficiados, pedras britadas ecastinas e pedras calcárias ; chapas, painéis, telhas, canos, tubos ou outros artefatos. de fibrocimento sem amianto, massa de concreto, cimentos “Portland” e telhas de cerâmica respectivamente.

Brasil

A produção industrial do Brasil caiu 0,7% em agosto quando comparada com julho de 2021. Dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, 7 apresentaram taxas negativas, com destaque para o Pernambuco (-12,0%). Espírito Santo (-3,7%), Região Nordeste (-3,5%), Mato Grosso (-2,3%), Rio Grande do Sul (-1,0%), Minas Gerais (-0,9%) e Goiás (-0,3%) .

Já o Amazonas (7,3%) registrou a maior alta neste mês. Bahia (7,1%), Santa Catarina (1,9%), Paraná (1,5%), Rio de Janeiro (1,3%), São Paulo (0,4%), Bahia (0,3%) e Ceará (0,0%) completaram os demais resultados.

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