sexta-feira, 26 de abril de 2024
Economia brasileira para de crescer (de novo)

Economia brasileira para de crescer (de novo)

A crise política ditada em Brasília tem causado estrago para a economia brasileira. Segundo divulgou nesta quarta-feira (01/9) o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) estacionou (-0,1%) no segundo trimestre comparado com o primeiro trimestre deste ano. Para se ter uma ideia do tamanho da freada na economia, quando se compara o segundo trimestre deste […]

1 de setembro de 2021

A crise política ditada em Brasília tem causado estrago para a economia brasileira. Segundo divulgou nesta quarta-feira (01/9) o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) estacionou (-0,1%) no segundo trimestre comparado com o primeiro trimestre deste ano. Para se ter uma ideia do tamanho da freada na economia, quando se compara o segundo trimestre deste ano com o mesmo de 2020, o PIB cresceu 12,4% e no primeiro semestre acumula alta de 6,4%. No acumulado nos quatro trimestres, terminados em junho de 2021, o PIB cresceu 1,8%.

A maior queda do PIB no segundo semestre deste ano foi registrada na Agropecuária (-2,8%), seguida pela indústria (-0,2%). Entre as atividades industriais, o desempenho foi puxado pelas quedas de 2,2% nas indústrias de transformação e de 0,9% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. Essas quedas eliminaram a alta de 5,3% nas indústrias extrativas e 2,7% na construção.

Recuperação
A economia brasileira cresceu 12,4% no segundo trimestre deste ano comparado com o mesmo período de 2020, puxada principalmente pelo setor industrial, que cresceu 17,8%. Destaques para as indústrias de transformação (alta de 25,8%), especialmente na fabricação de veículos automotores, de máquinas e equipamentos e da metalurgia; e para a atividade de construção (13,1%), que voltou a ter resultado positivo após cinco trimestres consecutivos de queda. O setor de serviços avançou 10,8% e o comércio, 20,9%. Já a agropecuária cresceu apenas 1,3%, prejudicada pela queda na produção de café, algodão e milho.

O consumo das famílias cresceu 10,8% e a formação bruta de capital fixo avançou 32,9% no segundo trimestre de 2021. A taxa de investimento no segundo trimestre de 2021 foi de 18,2% do PIB, acima do observado no mesmo período do ano anterior (15,1%). A taxa de poupança foi de 20,9% no segundo trimestre de 2021 (ante 15,7% no mesmo período de 2020).

No acumulado de 12 meses, entretanto, o crescimento do PIB brasileiro ainda é pequeno: apenas 1,8%.

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