sábado, 27 de abril de 2024
Comércio goiano bate recorde em número de empresas

Comércio goiano bate recorde em número de empresas

O comércio goiano nunca teve tantas empresas: em 2019, havia 65,4 mil unidades em Goiás, recorde da série histórica iniciada pelo IBGE em 2007. O número é 7,2% maior que o número de empresas em 2018 e 1,4% maior que o valor de 2015 que, até então, havia sido o maior valor da série. O […]

29 de julho de 2021

O comércio goiano nunca teve tantas empresas: em 2019, havia 65,4 mil unidades em Goiás, recorde da série histórica iniciada pelo IBGE em 2007. O número é 7,2% maior que o número de empresas em 2018 e 1,4% maior que o valor de 2015 que, até então, havia sido o maior valor da série. O aumento se deu principalmente pelo comércio varejista, que tinha 44,6 mil unidades locais em 2018 e passou a ter 49,9 mil em 2019, o que representa 76,3% do total de unidades comerciais no Estado. Convém lembrar que a pesquisa retrata os dados de até 2019, portanto, antes da pandemia da Covid-19.

O comércio atacadista tinha em 2019 a maior receita bruta de revenda de mercadorias, totalizando R$ 73,6 bilhões, quase metade (48,9%) do total de receita do comércio em geral de Goiás.

Houve aumento também nos gastos com salários, retiradas e outras remunerações no comércio goiano, saindo de R$ 6,7 bilhões (2018) para R$ 7,5 bilhões (2019), aumento de 10,9%. Contudo, houve queda no número de pessoal ocupado, que era de 338,3 mil pessoas em 2018 e ficou em 335,5 mil pessoas em 2019. Assim, com aumento de gastos em remunerações e com queda em número de pessoal ocupado, o salário médio mensal subiu, saindo de R$ 1.530 (2018) para R$ 1.712 (2019).

Em relação ao salário-mínimo (s.m.) do respectivo período, o trabalhador ocupado no comércio recebeu 1,72 s.m., a segunda maior remuneração da série histórica, atrás apenas do valor pago em 2015, que foi 1,73 salários-mínimos.

As empresas varejistas têm 71,4% do pessoal ocupado no comércio geral do Estado, mas são as que pagam os menores rendimentos. Em 2019, o varejo goiano pagava em média R$ 1.499, o que representa 1,5 salário-mínimo, enquanto o comércio de veículos pagava R$ 1.946 (1,95 s.m.) e as empresas atacadistas remuneravam em média R$ 2.434 (2,44 s.m.).

Na comparação com os Estados do Centro-Oeste, Goiás tem o maior número de unidades locais, pessoal ocupado, gastos com salários e receita bruta, mas tem o terceiro pior salário médio, a frente apenas do Distrito Federal. Abaixo da média nacional, o salário médio mensal no comércio goiano fica atrás do Tocantins, Rondônia, Amazonas, Pará e Mato Grosso do Sul, unidades federativas com pouca representação comercial no País.

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