sexta-feira, 26 de abril de 2024
Produção industrial goiana cai 8,7 % em abril

Produção industrial goiana cai 8,7 % em abril

A produção industrial goiana registrou queda 8,7% em abril último na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 3,6% em abril frente a março de 2021 (série com ajuste sazonal). No acumulado no ano, o recuo chega a 6,4%. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao alertar […]

9 de junho de 2021

Com recuo de 62,5% em abril na comparação com o mesmo mês de 2020, a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos teve a maior queda entre os setores pesquisados

A produção industrial goiana registrou queda 8,7% em abril último na comparação com o mesmo mês do ano passado e de 3,6% em abril frente a março de 2021 (série com ajuste sazonal). No acumulado no ano, o recuo chega a 6,4%. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao alertar que, pela primeira vez desde setembro de 2019, o acumulado nos últimos 12 meses apresenta resultado negativo de 0,3%.

Enquanto a indústria extrativa se manteve estável (0,1%) em abril, a indústria de transformação alcançou sua sétima queda consecutiva em abril (-9,1%) quando comparada com o mesmo mês em 2020. Dentre as atividades que tiveram maior queda na produção destaque para a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos com recuo de 62,5%, registrando a sétima queda consecutiva e acumulando no ano encolhimento de 36,1%.

A fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos caiu 23,3%, sendo a quarta queda seguida e já acumula no ano recuo de 20,9%. A fabricação de produtos alimentícios, a principal atividade da indústria goiana, teve recuo de 3,1% em abril e registra quedas desde outubro de 2020, acumulando no ano variação negativa de 4,1%. Os produtos que tiveram mais influência para a redução dessas atividades foram medicamentos, latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos e leite em pó respectivamente.

Entre as atividades que apresentaram crescimento, destaque para a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias que cresceu 5.852,4%, sendo o maior aumento da série histórica, principalmente causado pela paralisação na produção ocorrida de abril de 2020, decorrente da pandemia de Covid-19. A atividade já registra um acumulado de 41% no ano, mas o crescimento ainda não foi suficiente para que o acumulado nos últimos 12 meses seja positivo, pois está negativo e 16,8%.

Já a fabricação de produtos de minerais não-metálicos cresceu 55,5%, chegando ao nono crescimento consecutivo e já acumula no ano alta de 27,2%. A fabricação de outros produtos químicos (10,9%), que apresenta o sexto crescimento consecutiva na produção, acumula no ano crescimento de 15,4%. Os produtos que tiveram mais influência para a redução dessa atividade foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível, massa de concreto e superfosfatos respectivamente.

Brasil

A produção industrial no Brasil registrou recuo de 1,3% em abril em comparação ao mês de março em 9 das 15 regiões pesquisadas pelo IBGE. As quedas mais acentuadas foram registradas na Bahia, onde o recuo chegou a 12,4%, e na região Nordeste, com redução de 7,8%. Já a maior alta foi registrada no Amazonas, que teve crescimento de 1,9%, na segunda alta consecutiva. No Rio de Janeiro, houve aumento de 1,5%.

Frente a abril de 2020, 12 dos 15 locais pesquisados mostraram resultados positivos. A média móvel trimestral recuou em 11 dos 15 locais pesquisados e as quedas mais acentuadas foram na Bahia (-8,9%) e no Ceará (-8,2%).

O acumulado no ano foi positivo em 10 dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (24,4%) e Rio Grande do Sul (20,5%). Já o acumulado em 12 meses, teve 8 dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.

Segundo o gerente da pesquisa, Bernardo Almeida, a disseminação de taxas negativas entre as regiões pesquisadas reflete os efeitos das medidas restritivas para conter o avanço do coronavírus pelo país. “O resultado de abril é explicado pelo agravamento da pandemia de Covid-19, com medidas restritivas mais duras que resultaram em diminuição ou escalonamentos na jornada de trabalho, o que atinge a produtividade”, explica.

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