Os goianos já pagaram R$ 21,1 bilhões em impostos e tributos arrecadados desde o dia 1º de janeiro de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 9 horas desta sexta-feira (21 de maio). Neste total estão englobados impostos, […]
Os goianos já pagaram R$ 21,1 bilhões em impostos e tributos arrecadados desde o dia 1º de janeiro de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 9 horas desta sexta-feira (21 de maio). Neste total estão englobados impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e correção monetária. A arrecadação em Goiás representa 1,97% do total do Brasil. Já, os moradores de Goiânia pagaram R$ 652,1 milhões no mesmo período.
No Brasil, a marca de R$ 1 trilhão foi alcançada na quarta-feira (19/5). No ano passado, este valor só foi superado em 27 de junho. Em 2019, o país também arrecadou um pouco menos nesta época do que vem arrecadando até agora. Na ocasião, o relógio do Impostômetro ultrapassou este montante em 24 de maio.
Com o intuito de conscientizar a população e o varejo sobre a alta carga
tributária paga no país, a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Câmara de Dirigentes Lojistas Jovem (CDL Jovem) promovem no dia 27 de maio a 15ª edição do Dia Livre de Impostos. A proposta da ação é mostrar a elevada incidência dos impostos nos preços dos produtos. Por isso, no Dia Livre de Impostos, os lojistas participantes vão comercializar produtos e serviços sem repassar o valor da tributação aos clientes. O Brasil é o 14º que mais arrecada imposto, mas está em última colocação como país que melhor retorna o dinheiro para a população.
Conforme a ACSP, foram determinantes para o alcance da marca de R$ 1 trilhão o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial. Também determinaram esse valor o aumento das compras online e pedidos delivery. “O índice já aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais impostos este ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”, frisa.