sexta-feira, 26 de abril de 2024
Novo decreto do Estado restringe horário das empresas

Novo decreto do Estado restringe horário das empresas

O novo decreto hoje (13/4) do governador Ronaldo Caiado praticamente abandonou o anterior 14 (dias fechados) por 14 (dias abertos), mas mantém algumas restrições para as atividades econômicas em Goiás. As principais são limitar o horário de funcionamento das empresas não essenciais. No caso do comércio e prestadores de serviço, por até seis horas por […]

13 de abril de 2021

Decreto do governador abandona o modelo 14 por 14, mas mantém restrições para funcionamento das empresas em Goiás

O novo decreto hoje (13/4) do governador Ronaldo Caiado praticamente abandonou o anterior 14 (dias fechados) por 14 (dias abertos), mas mantém algumas restrições para as atividades econômicas em Goiás. As principais são limitar o horário de funcionamento das empresas não essenciais. No caso do comércio e prestadores de serviço, por até seis horas por dia e não abertura nos finais de semana. No caso das indústrias, turno único de 8 horas por dia e sendo obrigadas a transportar seus trabalhadores. Mas o decreto esclarece que as empresas devem seguir o que cada município determinar.

O decreto do governo permite também que os hotéis podem funcionar com o limite máximo de 65% da capacidade de acomodação. As academias de musculação, quadras poliesportivas, escolas de esporte e similares, salões de beleza, barbearias, centros de estética, shoppings, galerias, centros comerciais, camelódromos e congêneres funcionarão com até 30% de sua capacidade total. As únicas proibições são para eventos públicos e privados, uso de espaços de recreação e lazer em condomínios verticais e horizontais, cinemas, clubes recreativos e parques aquáticos, além de boates.


A Secretaria da Saúde do Estado emitiu nota técnica em que aponta para uma estabilização dos indicadores de infecções e óbitos em todo o Estado, com percepção de tendência de queda nos indicadores de velocidade de contágio e variação da taxa de mortalidade. Mas orienta que as prefeituras não devem tratar as atividades não essenciais como se o Estado estivesse fora da pandemia e sugere o escalonamento de horários das empresas, para reduzir o fluxo de pessoas em horários de pico, bem como o distanciamento recomendado para cada atividade.

Goiânia
Depois de mais um longo suspense e reviravoltas, o prefeito Rogério Cruz bateu o martelo sobre as novas regras para as atividades econômicas em Goiânia a partir desta quarta-feira (14/4). As medidas foram apresentadas hoje, incialmente, para representantes do setor produtivo e depois anunciadas pelo prefeito. As principais mudanças para a capital são o fechamento das empresas nos sábados e domingos, com exceção das atividades essenciais e religiosas (limitadas a 30% da capacidade), além do horário reduzido e alternado do funcionamento do comércio e do setor de serviços.


O comércio varejista poderá funcionar das 9 às 17 horas; shoppings centers, galerias e centros comerciais das 10 às 22 horas; o setor de serviços das 12 às 20 horas; os bares e restaurantes das 11 às 23 horas; salões e barbearias das 12 às 21 horas; academias e distribuidoras de bebidas das 6 às 22 horas. O funcionamento de bares e restaurantes está limitado em 50% da sua capacidade, com atividade sonora vedada, e as academias em 30%. A construção civil e feiras livres podem funcionar de segunda a sexta-feira nos horários normais.

Anápolis
A prefeitura de Anápolis decidiu pela abertura maior do comércio e do setor de serviços da cidade a partir de amanhã (14/4), mas também seguindo algumas das recomendações do governo do Estado. O comércio poderá funcionar de segunda a sexta-feira das 9 às 20 horas, mas não podendo abrir nos sábados e domingos. Shoppings podem funcionar com capacidade máxima de 1 mil pessoas e as academias, 200. Casamentos e e batizados até 50 pessoas. Celebrações religiosas com apenas 30% da capacidade de público.

Segundo a prefeitura, nos últimos 10 dias, houve uma queda significativa na quantidade de casos confirmados, óbitos e internações graves em Anápolis. No caso dos leitos de UTI, fator principal da matriz de risco, a taxa de ocupação hoje é de aproximadamente 70%, o que coloca o município no chamado “risco moderado”. Ainda de acordo com a prefeitura, nos 10 últimos dias de março em comparação aos 10 primeiros dias de abril, a diminuição dos casos confirmados é de 61%, tendo sua média caindo de 328 casos por dia no primeiro período para 125 casos por dia no segundo.

Aparecida de Goiânia
Já em Aparecida de Goiânia começou a vigorar desde a segunda-feira desta semana as novas regras da prefeitura, que flexibilizaram ainda mais as restrições para as atividades econômicas do município, um dos poucos a ter seu próprio modelo e a não seguir o último decreto 14 por 14 do governo do Estado. A cidade segue com o isolamento social intermitente por escalonamento regional onde as macrozonas passaram a fechar agora apenas uma vez de segunda à sexta-feira e todas podem abrir aos sábados, mas devendo ficar fechadas aos domingos, com exceção das atividades essenciais.


De acordo com os dados técnicos apresentados pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia, a mudança do cenário foi possível em razão do aumento do número de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo e enfermarias na rede de saúde, com a continuidade da testagem em massa, medidas de sanitárias implantadas no município, além da redução do número de casos ativos, apresentando queda no coeficiente de prevalência da doença.

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