Do total de 496 mil pessoas afastadas do trabalho no mês de junho em Goiás, 243 mil (49%), deixaram de receber remuneração. Goiás registrou percentual superior ao do País (48,4%), posicionando-se em 10º lugar entre os Estados e Distrito Federal. No Brasil, o distanciamento social provocado pela pandemia deixou 7,1 milhões de trabalhadores sem remuneração […]
Do total de 496 mil pessoas afastadas do trabalho no mês de junho em Goiás, 243 mil (49%), deixaram de receber remuneração. Goiás registrou percentual superior ao do País (48,4%), posicionando-se em 10º lugar entre os Estados e Distrito Federal. No Brasil, o distanciamento social provocado pela pandemia deixou 7,1 milhões de trabalhadores sem remuneração em junho. Os dados são da Pnad Covid Mensal, divulgada nesta quinta-feira (23/07) pelo IBGE, com as informações consolidadas do mês.
Com relação ao mercado de trabalho, a maior flexibilização das medidas de distanciamento social e aumento das demissões fizeram com que a taxa de desocupação de maio para junho subisse de 12,6% para 13,1%, chegando a 466 mil pessoas desocupadas em Goiás, um aumento de 17,6 mil pessoas desocupadas em Goiás.
O rendimento médio real normalmente recebido em Goiás no mês de junho era de R$ 2.145, contudo o efetivamente recebido no Estado no mesmo mês foi de R$ 1.739, ou seja, 81,1% do valor normal. Esses valores foram menores do que a média nacional (R$ 2.332 e R$ 1.944 respectivamente).
Goiás apresentou um percentual de 44,9% dos domicílios que receberam auxílio emergencial no mês de junho. O valor médio foi de R$ 842, abaixo da média nacional de R$ 881. O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, com renda domiciliar per capita que não deve ultrapassar R$ 522,50 ou a renda total do domicílio que não ultrapasse a três salários mínimos (R$ 3.135).
O Brasil tinha 83,4 milhões de trabalhadores ocupados em junho, mas cerca de 14,8 milhões estavam afastados do trabalho. Dessa fatia de afastados, 48,4% estavam sem remuneração, o equivalente a 7,1 milhões de trabalhadores. Em maio, o porcentual de afastados sem remuneração era de 51,3%, o equivalente a 9,7 milhões de pessoas.
Em todo o País, a fatia de afastados como decorrência das medidas de distanciamento social para combate à pandemia do novo coronavírus caiu de 18,6% dos ocupados em maio para 14,2% dos ocupados em junho, totalizando 11,8 milhões de pessoas, embora tenha havido redução em todas as grandes regiões do País.