Após queda história registrada em abril, quando bateu nos 38 pontos, e ter subido para 43,6 pontos em maio e para 50,8 pontos em junho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Goiano (ICEI) manteve a trajetória de crescimento e alcançou 51,2 pontos em julho, com três meses seguidos de aumento. De acordo com relatório […]
Após queda história registrada em abril, quando bateu nos 38 pontos, e ter subido para 43,6 pontos em maio e para 50,8 pontos em junho, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Goiano (ICEI) manteve a trajetória de crescimento e alcançou 51,2 pontos em julho, com três meses seguidos de aumento. De acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (17/07) pela Federação das Indústrias (Fieg), dados da pesquisa mostram que o pior da crise já passou. Pela metodologia do estudo, resultados acima dos 50 pontos indicam confiança do empresário industrial.
“O pior resultado da série histórica vai ficando para trás como uma triste marca. Apesar de ainda não termos voltado aos bons resultados de fevereiro, quando o ICEI fechou em 64 pontos, os sinais são de recuperação da atividade econômica e de expectativas favoráveis”, avalia o assessor econômico da Fieg Cláudio Henrique Oliveira.
O Indicador de Expectativas, que mede a confiança nos próximos seis meses, aponta que os empresários estão mais otimistas. Em julho, a média do parâmetro fechou em 56,6 pontos, sendo que as empresas de pequeno porte puxaram o indicador com 60 pontos, seguidas pelas de grande (58 pontos) e médio (50,5 pontos) portes.
Já o Indicador de Condições, que mensura a atual percepção do ambiente de negócios em relação aos últimos seis meses, mantém-se abaixo da linha divisória dos 50 pontos, demonstrando que o momento ainda é de crise. Mesmo assim, percebe-se uma evolução do indicador, que saiu de 37,5 pontos, em abril, para 40,3 pontos, em julho.
“Os resultados se apresentam melhores e confirmam um avanço gradual para o setor produtivo. A retomada é intrínseca à atividade empresarial. O mercado tem que confirmar essa expectativa, pois o setor se endividou para sua manutenção. A recuperação depende, necessariamente, de avanço do mercado consumidor e de medidas governamentais para garantir alívio ao setor produtivo para que possa, o quanto antes, equacionar as perdas e as ações para a retomada”, frisa o economista.