sábado, 27 de abril de 2024
Pandemia já custou 26,7 mil empregos em Goiás

Pandemia já custou 26,7 mil empregos em Goiás

Prejudicado pela crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus, Goiás fechou 26.755 vagas com carteira assinada entre março, quando foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no País, e maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29/06) pelo Ministério da Economia. No mês de maio, […]

29 de junho de 2020

Prejudicado pela crise econômica gerada pela pandemia do novo coronavírus, Goiás fechou 26.755 vagas com carteira assinada entre março, quando foi registrado o primeiro caso de Covid-19 no País, e maio, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (29/06) pelo Ministério da Economia. No mês de maio, o saldo líquido entre a abertura e o fechamento de vagas foi negativo em 4.581 empregos. No acumulado do ano, o saldo negativo foi negativo em 7.268 vagas fechadas.

No Brasil, foram fechados 1,487 milhão empregos entre março e maio. No mês de maio, o saldo líquido entre a abertura e o fechamento de vagas foi negativo em 331.901 empregos. O resultado de maio decorre de 703.921 admissões e 1,035 milhão de demissões. Esse foi o pior resultado para o mês da série histórica, que tem início em 1992. Em maio de 2019, houve a abertura de 32.140 vagas. No acumulado do ano, o saldo do Caged foi negativo em 1,144 milhão de vagas, o pior desempenho da série histórica disponibilizada (2010).

Por setores
O fechamento recorde de vagas formais em maio foi puxado pelo setor de serviços, que eliminou 143.479 postos, de acordo com dados do Caged. Em seguida, o maior saldo negativo foi na indústria, com 96.912 vagas fechadas. O comércio registrou resultado negativo em 88.739 postos. Também teve saldo negativo no mês a construção, 18.758 vagas. Das atividades econômicas, apenas a agricultura e pecuária registrou saldo positivo, em 18.758 vagas.

O resultado negativo na criação de empregos formais em maio é explicado por uma queda de 48% nas admissões do mês e recuo de 21% nos desligamentos, na comparação com maio de 2019. Em relação a abril, as admissões subiram 14% e os desligamentos recuaram 32%. “O maior problema no momento é a redução de admissões, não os desligamentos. Começamos a ver reação nas contratações em maio”, afirmou o secretário Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.

Estados
Em maio, 26 Estados registraram resultado negativo e apenas um, o Acre, teve saldo positivo, de 130 postos. Os piores desempenhos foram em São Paulo (-103.985), Rio de Janeiro (-35 959), Minas Gerais (33.695 postos) e Rio Grande do Sul (-32.106 postos). O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada caiu de R$ 1.810,08, em abril, para R$ 1.731,33 em maio.

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