Depois de uma queda de braço que durou por semanas, representantes de segmentos econômicos que ainda permanecem sem poder operar conseguiram um acordo com a Prefeitura de Goiânia por um escalonamento da retomada das atividades. O calendário, que começa na próxima segunda-feira, 1º de junho, segue até o final do mês e depende ainda da […]
Depois de uma queda de braço que durou por semanas, representantes de segmentos econômicos que ainda permanecem sem poder operar conseguiram um acordo com a Prefeitura de Goiânia por um escalonamento da retomada das atividades. O calendário, que começa na próxima segunda-feira, 1º de junho, segue até o final do mês e depende ainda da evolução dos números da Covid-19 em Goiás.
Na próxima segunda-feira, poderão reabrir as portas as imobiliárias e mercados municipais – com exceção do Mercado da Rua 3, no Centro, e os clubes de futebol. O restante do calendário foi dividido em três blocos: o grupo 1 inclui shoppings, comércio varejista de rua e escritórios de profissionais liberais; o grupo 2 inclui as clínicas de estética, galerias, restaurantes e feiras especiais; o grupo 3 tem bares, eventos, academias de ginástica e natação e estabelecimentos de ensino.
Em reunião que durou mais de cinco horas nesta quinta-feira (28/05), os empresários ouviram dos representantes da Prefeitura o compromisso de que as datas sejam oficializadas no início da semana que vem. Pela manhã, houve uma carreata que reuniu cerca de 2 mil carros de comerciantes. “Precisamos de um planejamento. Estamos prontos para abrir agora, com segurança, mas dependemos da Prefeitura”, disse o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), seção Goiás, Fernando de Oliveira Jorge.
Os representantes dos setores que ainda estão parados trabalham com as seguintes datas: dia 6 de junho, reabertura de shoppings e demais integrantes do grupo 1; dia 13, os do grupo 2, que inclui a Rua 44; e dia 20, os demais. “Nesse início, não vamos receber compradores de outros Estados, que representam 70% do total”, afirmou o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER-44), Jairo Gomes.
As demais medidas preparadas pela entidade são o fornecimento de máscaras para os trabalhadores, disponibilização de tapetes sanitários nos estabelecimentos, fornecimento de álcool em gel e higienização das ruas. “Vamos lavar tudo e pintar os meios-fios de branco”, disse. Além disso, o horário de funcionamento do comércio na região será mais curto, das 10 às 16 horas.
O presidente da Federação do Comércio de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, disse que o setor está preparado para retomar as atividades com todos os protocolos necessários. “Só assim conseguiremos abrir e nos manter abertos”, alertou. A confirmação das datas de reabertura gradual dessas atividades depende da evolução dos casos de Covid-19 em Goiânia. No início da semana, representantes dos setores envolvidos, da Prefeitura e do Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) se reúnem novamente para oficializar o cronograma.
No caso dos shoppings, mesmo se a permissão de funcionamento seja para o dia 6, a tendência é que eles voltem a funcionar apenas no dia 8, uma segunda-feira, para evitar aglomerações no fim de semana. “Agora, ao menos, temos uma esperança”, disse o presidente da Abrasel, Fernando Oliveira Jorge.