sábado, 27 de abril de 2024
Confiança do empresário goiano cai nos últimos 60 dias

Confiança do empresário goiano cai nos últimos 60 dias

Diante das incertezas do cenário econômico, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Goiano (ICEI-GO) de maio ficou em 43,6 pontos, o segundo pior resultado desde abril de 2016, aponta recuo de 15 pontos nos últimos 60 dias, de acordo com relatório da área técnica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Apesar […]

20 de maio de 2020

Diante das incertezas do cenário econômico, o Índice de Confiança do Empresário Industrial Goiano (ICEI-GO) de maio ficou em 43,6 pontos, o segundo pior resultado desde abril de 2016, aponta recuo de 15 pontos nos últimos 60 dias, de acordo com relatório da área técnica da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg). Apesar da queda brusca, o indicador apresentou fôlego frente a abril, quando bateu 38 pontos. A melhora de 5,6 pontos em relação ao mês anterior foi puxada, principalmente, pelo indicador de expectativas, que se mostrou melhor em maio. Entretanto, na comparação com maio/2019, a queda chega a 14,7 pontos.

“A baixa confiança está generalizada entre os portes de empresas pesquisadas. Ainda que tenham apresentado melhora frente a abril, todos os índices se mantiveram abaixo de 50 pontos”, ressalta a assessora econômica da Fieg, Januária Guedes. O relatório técnico da Fieg mostra a incerteza dos empresários diante da retração econômica. “Desde 2017, o País tenta recuperar as perdas da crise econômica do biênio 2015-2016, e tudo caminha para que 2020 seja mais um ano de retração da atividade”, sinaliza o documento.

As grandes empresas se mostraram as menos confiantes no mês, com índice de 42,9, ficando 17,2 pontos abaixo do observado em maio de 2019. Para as de médio porte, a queda foi de 14,2 pontos, levando o ICEI para 43,2, enquanto as pequenas, com índice em 45,5 pontos, apresentaram queda de 10,2 pontos na comparação com o mesmo mês do ano passado.

O ICEI é composto pelo Indicador de Condições e Indicador de Expectativas. O primeiro mede as condições atuais de negócios comparadas com os últimos seis meses e o segundo, as perspectivas para os próximos seis meses. Dentre eles, o pior resultado ficou com o Indicador de Condições, que mede as condições atuais de negócios comparadas com os últimos seis meses. Esse indicador caiu para 34,1 pontos, o que demostra significativa piora nas condições correntes de negócios das indústrias goianas. Na comparação com o mês anterior, a queda foi de 2,8 pontos, chegando a 12,8 pontos frente a maio do ano passado.

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