Com a pandemia da Covid-19, que provocou restrições de funcionamento de empresas e circulação de pessoas, as empresas de pequeno e médio portes temem não suportar ficar sem produzir ou vender, indo à falência. Pesquisa feita pela Hibou/Indico mostra que apenas 15,34% dos empresários acreditam que segura o negócio sem faturamento por três meses. Outros […]
Com a pandemia da Covid-19, que provocou restrições de funcionamento de empresas e circulação de pessoas, as empresas de pequeno e médio portes temem não suportar ficar sem produzir ou vender, indo à falência. Pesquisa feita pela Hibou/Indico mostra que apenas 15,34% dos empresários acreditam que segura o negócio sem faturamento por três meses. Outros 18,35% seguram por 1 mês enquanto 26,72% não tem previsão de quanto sobrevivem e ainda, 14,27% quebram em menos de um mês sem faturamento.
A Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, em parceria com a Indico, plataforma de dados, fizeram um levantamento sobre a nova rotina e expectativas dos trabalhadores e empreendedores de pequeno e médio porte do Brasil na quarentena. O estudo foi realizado em todo o País, com pesquisa online, entre os dias 23 e 24 de março. A margem de erro da pesquisa é de 1,9% para mais ou para menos.
Para 74,20% dos brasileiros, nem delivery, nem take away (retira no local), nem download de produtos digitais: nada disso atende ao negócio atual. 76,12% diz que o número de encomendas e clientes diminuiu por causa do coronavírus. Outros 18,91% dos entrevistados afirmam que nada mudou. Apenas 4,37% viu aumento na demanda.
Enquanto isso, apenas 5% dos entrevistados criaram produto para vender nessa época, como cursos online, novos produtos, assistência digital, atendimento online, delivery com frete grátis, loja virtual etc. 95% não criaram nada novo para essa fase. Dos entrevistados, 74% não acha que criar voucher e vender produtos ou serviços por antecipação com desconto fazem sentido. 26% aposta nos vouchers antecipados para segurar o orçamento e a clientela.
De olho na contenção de gastos, 23,58% dos brasileiros dão preferência a alimentos e higiene, cortando os demais itens da lista. 12,81% já estão ou estão quase no vermelho para comprar mantimentos para casa. 21,25% continuam comprando as mesmas coisas e no mesmo volume; 8,23% tem comprado maiores quantidades que o normal. Enquanto isto, 80,20% só saem em caso de necessidade para comprar enquanto 10,81% estão pedindo exclusivamente pela internet; uma minoria de 1,61% sai para comprar normalmente.
Com as medidas de isolamento social, a grande maioria dos brasileiros está trabalhando de casa e muitos empreendedores de pequeno e médio porte estão se reinventando diante do cenário atual mundial. Nesse cenário complexo, 59,9% dos brasileiros estão trabalhando home office. O que não significa menos trabalho. Desse total, 25,2% está trabalhando mais de casa do que trabalhava antes, segundo pesquisa Hibou/Indico.
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