sexta-feira, 19 de abril de 2024
Montadoras param em Goiás e põem quase 2 mil em férias coletivas

Montadoras param em Goiás e põem quase 2 mil em férias coletivas

A Mitsubishi, Suzuki e o Grupo Caoa interromperam a produção de veículos a partir desta segunda-feira (23/03) para tentar evitar a disseminação do novo coronavírus. Com o fechamento temporário, quase 2 mil funcionários das montadoras instaladas em Goiás ficarão em casa. Os trabalhadores da Mitsubishi e da Suzuki, do Grupo HPE,, em Catalão, estão dispensados […]

23 de março de 2020

A Mitsubishi, Suzuki e o Grupo Caoa interromperam a produção de veículos a partir desta segunda-feira (23/03) para tentar evitar a disseminação do novo coronavírus. Com o fechamento temporário, quase 2 mil funcionários das montadoras instaladas em Goiás ficarão em casa. Os trabalhadores da Mitsubishi e da Suzuki, do Grupo HPE,, em Catalão, estão dispensados por 60 dias, mas este período é o projetado e não definitivo, podendo ser mais ou menos. Já os funcionários da Caoa Chery e da Caoa Hyundai, cuja fábrica instalada em Anápolis, ainda não têm um período para a paralisação anunciada pela montadora.

No Brasil, quase todas as montadoras já anunciaram fechamento temporário de fábricas a partir desta segunda-feira (23). O número de funcionários que ficarão em casa já passa de 100 mil. São 17 marcas que administram 38 unidades produtivas de veículos e motores em vários Estados, que informaram a suspensão total da produção por períodos que variam de três semanas a dois meses, mas com possibilidade de prorrogação, se necessário.

As negociações das paradas foram feitas com os respectivos sindicatos de trabalhadores e envolvem, até agora, cerca de 104 mil funcionários, sendo uma parte pequena de filiais da Argentina. A maioria do pessoal do chão de fábrica entrará em férias coletivas ou terá banco de horas para futura compensação, enquanto o pessoal administrativo fará home office. Só na sexta confirmaram dispensa dos funcionários da área de produção de todas as fábricas locais as empresas Ford, General Motors, Mercedes-Benz, Volkswagen, FC Fiat Chrysler, Volvo Toyota, Scania, Honda, BMW, Renault, PSA Peugeot Citroën, Mitsubishi, Suzuki, Caoa Chery, Caoa Hyundai e MAN/Volkswagen Caminhões e Ônibus.

Entre as maiores montadoras, apenas a Nissan ainda não decidiu pela parada total da fábrica no Rio de Janeiro, mas afirma que reduziu os riscos com menos trabalhadores na fábrica (os administrativos estão trabalhando em casa). “Mas estamos fazendo monitoramento constante para assegurar a saúde dos funcionários”, assinala a empresa.

A paralisação das montadoras terá grande reflexo nos fornecedores de peças e matéria-prima. O Sindicato Nacional das Indústrias de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) informa que o setor está acompanhando o movimento das montadoras e os impactos no mercado local e internacional. “Não é possível, neste momento, fazer estimativas quanto aos efeitos da pandemia no setor, assim como na economia em geral”, informou a entidade. Fornecedores ligados a outros segmentos estão se antecipando. A Pirelli também suspendeu a produção de pneus nas três unidades locais a partir de desta segunda-feira (23/03). A Tupy já paralisou suas linhas na quinta-feira.

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