sexta-feira, 26 de abril de 2024
Comércio e turismo crescem em Goiás; serviços recuam

Comércio e turismo crescem em Goiás; serviços recuam

As vendas do comércio varejista de Goiás avançaram 3,7% de janeiro a novembro do ano passado, frente ao mesmo período de 2018. No acumulado de 12 meses, o crescimento médio foi de 3,8%. Os dados são de pesquisas do IBGE, divulgados nesta semana. O crescimento do comércio goiano foi mais que o dobro da média […]

15 de janeiro de 2020

As vendas do comércio varejista de Goiás avançaram 3,7% de janeiro a novembro do ano passado, frente ao mesmo período de 2018. No acumulado de 12 meses, o crescimento médio foi de 3,8%. Os dados são de pesquisas do IBGE, divulgados nesta semana. O crescimento do comércio goiano foi mais que o dobro da média nacional no período, que acumulou avanço de 1,7% de janeiro a novembro de 2019.

Este resultado positivo para o comércio goiano foi obtido principalmente com o desempenho das vendas de novembro, segundo os dados do IBGE, que foram 2,3% maiores que as de outubro de 2019 e 4,1% maiores que as de novembro de 2018. O volume de vendas do comércio varejista ampliado em Goiás, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou também aumento no acumulado de 2019: 5,6% de janeiro a novembro do ano passado, comparado com mesmo período de 2018.

Este bom resultado para o comércio goiano e brasileiro teve influência das promoções da Black Friday, segundo o IBGE. No Brasil, o volume de vendas registrou o maior patamar desde dezembro de 2016, período crítico da crise no setor, mas ainda segue abaixo do recorde alcançado em 2014. Entre as atividades pesquisadas, algumas delas foram diretamente influenciadas pela Black Friday: artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos; artigos de uso pessoal e doméstico, móveis e eletrodomésticos.

TURISMO
O segmento do turismo goiano também apresentou crescimento no ano passado, segundo o IBGE, de janeiro a novembro, com alta de 4,7%. No Brasil, as atividades turísticas tiveram crescimento de 2,6% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de locação de automóveis, de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Por outro lado, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, nove dos doze locais investigados registraram taxas positivas, como São Paulo (5,1%), Rio de Janeiro (2,3%), Minas Gerais (2,5%) e Ceará (5,4%), além de Goiás.

SERVIÇOS

Já o setor de serviços recuou em Goiás, segundo pesquisa do IBGE, 2,4% de janeiro a novembro de 2019. Em novembro, comparado com o mesmo mês de 2018, a queda foi de 1,8%, interrompendo dois meses consecutivos de alta. Na média nacional, no acumulado do ano, o setor de serviços cresceu 0,9% até novembro passado, mas ainda quase 10% abaixo da média de 2014. Apenas 12 das 27 unidades da federação mostraram expansão na receita real de serviços, com destaques para São Paulo (3,2%), Amazonas (3,4%) e Mato Grosso do Sul (3,4%).

“A perda de fôlego é explicada pelo recuo no setor de transportes, pressionado, principalmente, pelo transporte rodoviário de cargas, que é ligado à indústria, um setor que está tendo dificuldade. Então se há uma perda de ritmo na indústria, isso acaba impactando o transporte rodoviário de cargas”, diz o pesquisador do IBGE, Rodrigo Lobo.

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