sexta-feira, 26 de abril de 2024
35 empresas já anunciaram interesse de investir em Goiás

35 empresas já anunciaram interesse de investir em Goiás

Somente neste ano, 35 empresas anunciaram interesse de investir em novas fábricas ou na expansão das já existentes em Goiás. O total dos investimentos pode chegar a R$ 2,5 bilhões, com a geração de mais 15 mil empregos diretos e indiretos em vários municípios goianos. São empreendimentos dos mais variados segmentos como biocombustíveis, indústria têxtil, […]

21 de junho de 2019

Governador Caiado e o secretário Wilder Morais: investimentos privados podem chegar a R$ 2,5 bilhões em Goiás

Somente neste ano, 35 empresas anunciaram interesse de investir em novas fábricas ou na expansão das já existentes em Goiás. O total dos investimentos pode chegar a R$ 2,5 bilhões, com a geração de mais 15 mil empregos diretos e indiretos em vários municípios goianos. São empreendimentos dos mais variados segmentos como biocombustíveis, indústria têxtil, alimentos, energia, mineração e maquinários agrícolas. Entretanto, tratam-se apenas protocolos de intenção. Para que se tornem realidade é necessário que o governo de Goiás, especialmente a Secretaria de Economia, aprove a concessão de incentivos fiscais para as empresas.

Neste ponto, falta consenso no Estado. O governador Ronaldo Caiado, em discurso na solenidade da assinatura de 15 novos protocolos nesta semana, com a possibilidade de concretizarem R$ 1,5 bilhão em novos investimentos privados, enfatizou a importância da geração de empregos. “Não existe nenhuma política social com maior alcance e resultado do que aquela que gera emprego”, disse. Também frisou sobre a sua preocupação em dar celeridade ao registro de pessoas jurídicas e a manutenção dos incentivos fiscais. “Nosso objetivo é dar oportunidades aos cidadãos e movimentar a economia de Goiás”, destacou.

A atração de novas indústrias é intermediada pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), onde são assinados os protocolos de intenção. O secretário estadual Wilder Morais afirmou que a instalação das empresas que anunciaram neste ano a intenção de investir em Goiás deve demorar até dois anos. Isto, a partir de concluído no governo todo o processo de viabilização destes investimentos. “Garantiremos um incremento de R$ 400 milhões por ano na arrecadação do ICMS para o Estado, além de acrescentar mais de R$ 8 bilhões no nosso PIB. O governo tem que dar celeridade para que as empresas venham operar no Estado o mais rápido possível”, enfatizou.

Este é o maior desafio. Desde o início da sua gestão, no objetivo de aumentar a arrecadação do Estado e reduzir o que chama de “renúncia fiscal”, a Secretaria de Economia tem feito críticas à política dos incentivos fiscais. Embora participou das duas solenidades com o governador Caiado da assinatura dos protocolos de intenção de investimentos, a secretária Cristiane Schmidt (Economia) tem declarado em outros eventos e em entrevistas sobre a necessidade de rever os programas de benefícios para as empresas privadas investirem no Estado.

É na Secretaria da Indústria e Comércio que são iniciadas as tratativas com os empresários para novos investimentos privados, que resultam nos protocolos de intenção. Mas a palavra final sobre a autorização ou não para a concessão de novos incentivos é da Secretaria da Economia.

Presidente da Adial Goiás, Otávio Lage Filho reconheceu o diálogo entre o governo Caiado e o setor produtivo. “De mãos dadas, vamos conseguir fazer com que Goiás seja um exemplo para o Brasil de geração de emprego e crescimento”, disse. Mas enfatizou a importância de incentivar estes investimentos. “Não temos dúvida do papel estratégico dos incentivos fiscais para garantir a maior competitividade da Goiás na atração e manutenção de indústrias e acreditamos que o governo acerta ao abrir as portas do Estado para novos investimentos, que vão garantir um incremento de R$ 400 milhões por ano em ICMS. É importante que esses investimentos se tornem realidade o mais rápido possível, buscando destravar licenças, contratos e os Termos de Acordo de Regime Especial (Tares)”, frisou o líder empresarial.

Por ora, portanto, os R$ 2,5 bilhões em investimentos privados para Goiás com a geração de mais de 15 mil novos empregos diretos e indiretos são apenas uma expectativa para médio e longo prazos.

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