sexta-feira, 26 de abril de 2024
Fieg pede união pela industrialização de grãos

Fieg pede união pela industrialização de grãos

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, conclamou nesta quarta-feira (03/04) os deputados estaduais de Goiás a se unirem pela industrialização dos grãos produzidos no Estado e no fomento à indústria mineradora e de moda. Ao receber 13 parlamentares, na sede da entidade, que comemora 67 anos, Mabel apresentou […]

3 de abril de 2019

Paulo Cézar Masrtins (MDB), Chico KGL (DEM), Paulo Trabalho (PSL), Sandro Mabel (Fieg), Vinícius Cirqueira (PROS), Lissauer Vieira (PSB) , Rafael Gouveia (DC), Cairo Salim (PROS), Amilton Filho (Solidariedade) e Diego Sorgatto (PSDB)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, conclamou nesta quarta-feira (03/04) os deputados estaduais de Goiás a se unirem pela industrialização dos grãos produzidos no Estado e no fomento à indústria mineradora e de moda. Ao receber 13 parlamentares, na sede da entidade, que comemora 67 anos, Mabel apresentou os resultados obtidos pelo Sistema Indústria em Goiás e no Brasil, bem como ressaltou os eixos prioritários de sua gestão.

“Temos uma política errada que permite essa farra das tradings. Não podemos continuar incentivando a exportação dos grãos e tributando a industrialização da matéria prima. Não queremos prejudicar o produtor, o que buscamos é que parte desse ouro produzido no Estado fique aqui e gere empregos e riqueza para a população goiana”, afirmou.

Segundo ele, ao não estimular a industrialização, Goiás deixa de arrecadar quase R$ 1 bilhão por ano. “Mato Grosso do Sul saiu na frente nessa corrida e hoje é nosso principal concorrente, com uma indústria forte no processamento de grãos”, alertou. Nos últimos 13 anos, enquanto Goiás cresceu 68% na produção de soja, Mato Grosso do Sul saltou em 158%.

Estudo
De acordo com estudo apresentado pelo empresário Alberto Borges de Souza, da Caramuru Alimentos, o porcentual exportado da produção de soja de Goiás saltou de 29%, em 2011, para 52%, em 2018, enquanto a indústria de processamento instalada no Estado opera com 32% de capacidade ociosa. “Ao longo desse período, Goiás fez o papel contrário do que se prega para ter mais indústrias e empregos. Vimos o setor industrial de processamento de grãos ficar estagnado, com apenas dez indústrias”, observou.

Para Alberto Borges, o Estado está fazendo o caminho inverso à geração de emprego e renda, alertando que o milho também caminha na mesma trajetória. Segundo o empresário, enquanto as tradings geram uma folha de R$ 1 milhão com funcionários, a industrialização dos grãos pode gerar mais de R$ 440 milhões em pagamentos de salários diretos, contribuindo para a abertura de milhares de empregos e aumentando a arrecadação em Goiás. “Precisamos mover a roda da prosperidade, industrializar mais e ter mais competitividade para gerar mais oportunidades para o Estado. Queremos contribuir nesse debate com a sociedade como um todo”, concluiu.

O presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, falou no evento representando os parlamentares presentes e ressaltou a importância do diálogo com o setor produtivo goiano. “É fundamental para os parlamentares pautarem matérias importantes ao desenvolvimento econômico do Estado. Penso que devemos ter uma proposta que seja diferente da apresentada no passado. Temos que sentar com o setor produtivo para achar um caminho onde possamos fomentar a industrialização, sem onerar o produtor rural”, frisou.

Somente no ano passado, em Goiás, o Sesi e Senai ofertaram quase 14 mil matrículas em Educação Básica e mais de 173 mil em Educação Profissional e Tecnológica. “Somos uma instituição madura que, historicamente, presta um relevante serviço a Goiás. Nossa vida é educar, profissionalizar e defender a competitividade da indústria goiana”, afirmou Sandro Mabel.

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