sexta-feira, 26 de abril de 2024
PIB Municipal de 2016 mostra mudanças na economia goiana

PIB Municipal de 2016 mostra mudanças na economia goiana

A participação dos dez municípios que mais contribuem para o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás ficou menor em 2016. De acordo com estudo do Instituto Mauro Borges (IMB) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse grupo representou 56,9% das riquezas produzidas no Estado naquele ano. Em 2015, essa parcela […]

15 de dezembro de 2018

A participação dos dez municípios que mais contribuem para o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás ficou menor em 2016. De acordo com estudo do Instituto Mauro Borges (IMB) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse grupo representou 56,9% das riquezas produzidas no Estado naquele ano. Em 2015, essa parcela havia sido de 58,8%. Em relação a 2010, ela foi de 60,5% do PIB do Estado.

Isso sinaliza um movimento de desconcentração da produção, com perda de participação, em 2016, sobretudo, da capital Goiânia (-1,2 ponto percentual ) e de Anápolis (-0,5 ponto percentual). Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira (13), no auditório do IMB, ao mesmo tempo em que o IBGE apresentava os resultados de todo o País. Em 2016, o PIB goiano chegou a R$ 181.692.235,00, mesmo com uma retração de 3,5%, devido à crise econômica nacional no período.

Entre os dez maiores PIBs goianos, Goiânia, Anápolis, Rio Verde, Catalão e São Simão tiveram a contribuição proporcional diminuída. Apenas Senador Canedo a ampliou, enquanto Aparecida de Goiânia, Itumbiara, Jataí e Luziânia mantiveram a mesma proporção de 2015. Dessa forma, Senador Canedo superou São Simão e passou a ocupar a 9ª posição no ranking do PIB em Goiás.

PIB per capita

Em relação ao PIB per capita, a lista dos dez maiores de Goiás teve mais mudanças. Além de Davinópolis ter assumido a primeira colocação, com renda de R$ 148.316,37 por habitante, desbancando São Simão (R$ 121.806,46), que também foi ultrapassado por Perolândia (R$ 134.919,66) , três municípios deixaram o ranking: Alto Horizonte, Pilar de Goiás e Rio Quente. Eles foram substituídos por Turvelândia, Aporé e Paraúna.

Os dez maiores PIBs per capita se destacaram pela economia baseada, sobretudo, nas atividades de Serviços e Indústria. Outro motivo que explica um elevado PIB per capita é a combinação do valor do PIB com baixa aglomeração populacional. Os três maiores PIBs per capita de Goiás estão nos destaques dos municípios de Davinópolis (geração de energia), de Perolândia (produção de álcool) e de São Simão (geração de energia). Já o valor do PIB per capita de Goiânia, por exemplo, foi de R$ 32.209,01, R$ 5.073,95 a mais que o estadual.

Destaques

O estudo mostra, ainda, os destaques goianos em nível nacional. Entre os 100 maiores PIBs do Brasil, estão Goiânia (15ª posição), Anápolis (69ª) e Aparecida de Goiânia (77ª). Em relação ao PIB per capita, destacaram-se Davinópolis (24ª posição), Perolândia (30ª) e São Simão (35ª). Já no PIB da Agropecuária, Goiás tem três municípios entre os dez maiores do País: Rio Verde (3º), Jataí (7º) e Cristalina (8º).

No País, Goiânia manteve a 15ª posição com PIB de R$ 47, 088 bilhões, mas Anápolis, com R$ 13.118.759, perdeu quatro e Aparecida de Goiânia, com R$ 11.980.985 , caiu duas no ranking nacional. Em 2015, eram 15º, 65º e 75º, respectivamente.

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