Peças de mais de 150 artesãos da Região Centro-Oeste, dos quais 70 de Goiás, estarão expostas na “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal”, que acontece no Rio de Janeiro.
A partir desta sexta-feira (12/08), as peças de mais de 150 artesãos da Região Centro-Oeste, dos quais 70 de Goiás, estarão expostas na “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal”. O evento acontecerá até 30 de outubro no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), no Rio de Janeiro (RJ), com entrada gratuita. Após a visitação, o público poderá adquirir as peças expostas no local. O lançamento oficial será realizado nesta quinta-feira (11/8), às 17 horas, pelo Sebrae Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
O artesanato de Goiás estará representado na exposição por meio de peças e da culinária, valorizando materiais oriundos do Cerrado (fauna e flora). Os artesãos goianos receberam apoio do Sebrae, desde a curadoria das peças até a preparação que antecede a mostra. “Esta é mais uma ação de mercado do Sebrae entregue aos artesãos goianos que, por meio da sua arte, representarão nosso Estado de forma valorosa”, destaca o diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.
“Tenho meu trabalho individual, no qual faço principalmente bordado e enviei quatro peças ao CRAB, mas também faço composições coletivas de costura a mão. Para fazer uma peça uso vários elementos da região – barro, cerâmica, couro, fios de algodão e o capim dourado”, revela Beatriz Bitencourt, de 64 anos, que participa do grupo de 8 artesãs de Cavalcante, município localizado na Chapada dos Veadeiros (Goiás). A mostra tem curadoria do designer Renato Imbroisi .
De acordo com a gestora do projeto de artesanato e analista do Sebrae Goiás, Daniela Caixeta, a participação neste evento é de grande relevância, pois contribui na divulgação do trabalho dos artesãos goianos para um público de outros Estados. “É uma oportunidade única de mercado. Na mostra, estamos apresentando vários artesanatos que representam a cultura do nosso Estado. Entre eles, da artesã Fatinha (reconhecida como Fatinha de Olhos D’Água) que trabalha com fibras e fios e fez uma peça da Folia de Reis. Também divulgaremos outros artesãos que fizeram trabalhos em cerâmica, fibras, representando cidades goianas, como Pirenópolis”, diz.
Fazer este trabalho foi uma imersão na vida do cerrado através dos tecidos e do bordado