Fieg passa a oferecer informações estratégicas

A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) passa a disponibilizar análises econômicas às indústrias e aos sindicatos de sua base, com o objetivo de ajudá-los na tomada de decisões neste momento em que os negócios mais dependem de informações estratégicas para balizar futuros investimentos, ampliações e novos nichos de mercado, sobretudo em meio à retomada das atividades após a pandemia da Covid-19, às influências do período pré-eleitoral e às consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia.

Para tato, a Fieg contratou a consultoria paulista Análise Econômica (AE), que foi apresentada oficialmente durante a reunião mensal de junho da diretoria. “Essa consultoria é uma prestação de serviços que estamos promovendo para atender aos diversos segmentos de nossas indústrias e vocês vão ter muita informação para trabalhar com seus associados”, disse o presidente da Fieg, Sandro Mabel, ressaltando importância de os sindicatos compartilharem as informações das análises econômicas com as empresas de suas respectivas cadeias produtivas.

“Nós fomos buscar no mercado, entre várias outras consultadas, uma empresa que pudesse fornecer análises econômicas de valor. A partir de agora, toda semana, os sindicatos vão receber um painel da indústria e agroindústria. Além disso, duas análises serão enviadas mensalmente e uma semestralmente. Uma vez por mês será realizada uma live com balanço das atividades econômicas do País e de Goiás”, complementou o superintendente da Fieg, Igor Montenegro.

Uma prévia do que será o novo serviço foi adiantada, durante a reunião de diretoria, conjuntamente pelo CEO da Análise Econômica, Franklin Lacerda, pelo economista-chefe André Galhardo e pelo diretor de Operações André Prado. A equipe apresentou análises referentes à indústria e à agroindústria, que a partir de agora serão encaminhadas virtualmente, por e-mail, aos presidentes de sindicatos das indústrias goianas.  

Na análise econômica desta semana, divulgada nesta sexta-feira (24), os economistas afirmam que a recente desvalorização da moeda brasileira pode garantir alguma melhora da competitividade da indústria nacional.  “Mas o grande problema é que já está no radar uma crise na Zona do Euro e nos Estados Unidos que deve reduzir a demanda global. No mercado doméstico, a elevação da Selic para o patamar mais alto desde 2016 deverá contribuir mais para uma crise econômica doméstica do que para o controle da inflação.  O risco fiscal se fortalece com a discussão do Auxílio Brasil e voucher-caminhoneiro”, frisam.