quinta-feira, 25 de abril de 2024
Fieg debate qualidade da sentença arbitral

Fieg debate qualidade da sentença arbitral

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, defendeu a necessidade de incentivar a cultura da conciliação, em que não há parte ‘vencedora’ e ‘vencida’, mas sim, o empoderamento das partes para solucionarem seus conflitos com ajuda de um conciliador, de forma desburocratizada, célere, eficiente e de baixo custo. Ele destacou ainda a importância de uma sentença arbitral bem prolatada, afastando a possibilidade de anulação.

18 de maio de 2022

Juiz substituto em segundo grau do (TJ/GO) Aureliano Albuquerque Amorim, Cirlene Marquês e Igor Montenegro durante o webinar

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, defendeu a necessidade de incentivar a cultura da conciliação, em que não há parte ‘vencedora’ e ‘vencida’, mas sim, o empoderamento das partes para solucionarem seus conflitos com ajuda de um conciliador, de forma desburocratizada, célere, eficiente e de baixo custo. Ele destacou ainda a importância de uma sentença arbitral bem prolatada, afastando a possibilidade de anulação.

A posição foi manifestada durante abertura do webinar que discutiu quais as formalidades que uma sentença arbitral precisa cumprir para ser levada à execução. O encontro foi realizado nesta quarta-feira (18) pela 6ª Câmara de Conciliação, Mediação e Arbitragem de Goiânia (6ª CCMA), que contou com a participação do juiz substituto em segundo grau do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ/GO) Aureliano Albuquerque Amorim, e mediação da conciliadora-árbitra Cirlene Marquês. O objetivo de proporcionar esclarecimento a empresários goianos sobre o tema.  

Nesse sentido, o magistrado Aureliano Albuquerque Amorim discorreu sobre as formalidades necessárias à sentença arbitral, buscando orientar empresários e advogados sobre a importância dos trâmites e da documentação no processo. “Processos bem documentados, não têm por que serem alvo de questionamento no Judiciário”, enfatizou.

O juiz do TJ/GO ressaltou que a qualidade do serviço é essencial ao fortalecimento das cortes arbitrais, sobretudo considerando a natureza privada das instituições. “A nulidade de sentença traz prejuízos às partes e às câmaras arbitrais, porque é uma relação de consumo que rege o serviço, e a câmara pode ser responsabilizada quando há algo dessa natureza. As partes não podem reclamar da câmara caso o julgamento seja contra seus interesses, mas podem reclamar quando a sentença favorável é anulada devido a questões técnicas que deixaram de ser observadas”, alertou. Para ele, a Fieg tem desenvolvido trabalho exemplar nesse contexto, por meio da 6ª CCMA, aliando qualidade do serviço prestado, custas com valor reduzido e celeridade na resolução de conflitos.

O superintendente da Fieg, Igor Montenegro, que acompanhou a live, destacou o compromisso da federação com o fomento da cultura da conciliação. “Estamos em processo de renovação do nosso conjunto de árbitros. As considerações colocadas nesse webinar vão contribuir com esse processo. É fundamental que os árbitros cumpram exigências básicas, mas também é importante promover a capacitação sistemática desse quadro, aperfeiçoando áreas específicas”.

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