Impulsionado pelo avanço dos preços das commodities, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás deve crescer 4,5% no acumulado entre 2020 e 2022, período da pandemia, em comparação ao ano de 2019, anterior a Covid-19. Estado fica atrás somente do Mato Grosso do Sul (4,9%) e do Tocantins (4,7%), de acordo com estudo da MB Associados que ressalta os bons resultados das regiões nas quais a economia tem como base o agronegócio. Pará (4%) e Espírito Santo (3,9%) ficaram na quarta e na quinta posições, respectivamente.
Impulsionado pelo avanço dos preços das commodities, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás deve crescer 4,5% no acumulado entre 2020 e 2022, período da pandemia, em comparação ao ano de 2019, anterior a Covid-19. Estado fica atrás somente do Mato Grosso do Sul (4,9%) e do Tocantins (4,7%), de acordo com estudo da MB Associados que ressalta os bons resultados das regiões nas quais a economia tem como base o agronegócio. Pará (4%) e Espírito Santo (3,9%) ficaram na quarta e na quinta posições, respectivamente.
Os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o PIB dos estados são referentes a 2019. A MB, então, procurou estimar o desempenho com a pandemia em curso nos anos seguintes. No caso do PIB nacional, os resultados já conhecidos vão até 2021. Conforme o IBGE, o indicador despencou 3,9% no país em 2020. Após a queda no ano inicial da pandemia, houve alta de 4,6% em 2021. Em 2022, a MB projeta uma estagnação do PIB nacional. Ou seja, a expectativa é de variação nula, de 0%, conforme as projeções da MB Associados publicadas pela Folha de São Paulo.
Com isso, segundo os cálculos da consultoria, o indicador deve acumular um leve avanço de 0,5% entre 2020 e 2022, frente a 2019. No acumulado de 2020 a 2022, 15 unidades da Federação, 14 estados e o Distrito Federal, devem registrar variação superior à do PIB brasileiro, segundo a MB Associados.
Para os demais estados, o crescimento estimado é de 1,3% para São Paulo e de 0,5% para Roraima, Piauí e Paraíba. Nove estados tendem a ficar abaixo do PIB nacional no acumulado de 2020 a 2022. Quatro vão apresentar recuo no indicador, sinaliza a consultoria: Alagoas (-1,4%), Acre (-0,9%), Ceará (-0,7%) e Bahia (-0,2%).
Como os dados conhecidos até o momento dizem respeito até o fim de 2021, a consultoria projeta crescimento tímido para este ano. Neste recorte, MS fica em segundo lugar no compilado nacional empatado com Goiás, com 1,4% de alta do PIB. A maior alta prevista é para o Tocantins, de 1,7%.
Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, afirma em comunicado que a valorização de produtos ligados ao agro foi fundamental no resultado. “A gente viu um impacto importante da valorização das commodities na pandemia. É natural que isso puxe para cima as projeções em estados como esses”, analisa.