quinta-feira, 25 de abril de 2024
Desafios ao cooperativismo goiano, segundo a OCB Nacional

Desafios ao cooperativismo goiano, segundo a OCB Nacional

“Não há mais espaço para amadorismo. É preciso ter um bom modelo de gestão e um bom modelo de governança”, diz o presidente da OCB Nacional, Márcio Lopes.

8 de abril de 2022

“Não há mais espaço para amadorismo”, afirma Márcio Lopes, presidente nacional da OCB

O crescimento do cooperativismo goiano impressiona: Goiás tem quase 250 cooperativas em atividade atualmente, que geram cerca de 13 mil empregos diretos e reúnem mais de 300 mil cooperados, o que garante ao Estado o sexto lugar no ranking brasileiro. Mas, há três grandes desafios, dos quais o setor não pode descuidar: a profissionalização, a inovação e a sustentabilidade.

A avaliação é do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A profissionalização é palavra de ordem e na composição desse alicerce. “Não há mais espaço para amadorismo. É preciso ter um bom modelo de gestão e um bom modelo de governança, isso é o que eu chamo de profissionalismo”, diz.

O segundo pilar que sustenta o modelo cooperativo, enfatiza o presidente da OCB, é a inovação. “Mais do mesmo não vai nos levar a um lugar diferente. É preciso inovar, ter a ousadia da criação e botar as coisas para rodar de maneira diferente. O mundo quer modelos diferentes de negócios. Então, a cooperativa tem que ter a inovação na sua agenda”, ressalta.

Terceiro pilar

A sustentabilidade é o terceiro pilar. “Faz parte do DNA do cooperativismo, mas não falo apenas da questão ambiental, e sim de sustentabilidade econômica e na sucessão. É fundamental também garantir modelos sucessórios para que as cooperativas não parem, não corram riscos”, afirma Márcio Lopes.

O presidente da OCB afirma que esses três pilares precisam fazer parte da agenda prioritária de qualquer cooperativa, seja qual for a sua atividade econômica, para que o cooperativismo em Goiás possa manter o ritmo de crescimento alcançado nos últimos anos e ganhe mais velocidade daqui em diante.

Márcio Lopes afirma que o cooperativismo do Centro-Oeste, apesar de ainda ser proporcionalmente menor em relação a outras regiões do País, é extremamente robusto, em todos os setores. Diz não ter dúvidas que o modelo cooperativista se adequou perfeitamente ao modelo de produção empresarial no Centro-Oeste e que Goiás é destaque na região.

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