sexta-feira, 19 de abril de 2024
Falta e alto custo dos insumos continuam principal problema

Falta e alto custo dos insumos continuam principal problema

A Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a falta ou o alto custo das matérias-primas continua em primeiro lugar no ranking dos principais problemas das empresas industriais. Este problema é apontado por 60,6% dos industriais e ocupa o topo do ranking pelo sexto trimestre consecutivo. Foram entrevistadas 1.837 empresas, sendo 769 pequeno porte, 634 médio porte e 434 de grande porte entre 3 e 14 de janeiro de 2022.

20 de janeiro de 2022

A Sondagem Industrial, pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que a falta ou o alto custo das matérias-primas continua em primeiro lugar no ranking dos principais problemas das empresas industriais. Este problema é apontado por 60,6% dos industriais e ocupa o topo do ranking pelo sexto trimestre consecutivo. Foram entrevistadas 1.837 empresas, sendo 769 pequeno porte, 634 médio porte e 434 de grande porte entre 3 e 14 de janeiro de 2022.

Para o gerente de Análise Industrial da CNI, Marcelo Azevedo, a falta de matéria-prima é um problema que parou de apresentar piora ao final de 2021. “Ainda é um problema muito grave, mas parou de piorar depois de muitos trimestres. A percepção dessa falta de matérias primas é ainda muito generalizada” avaliou.

A carga tributária, assinalada por 33,2% dos respondentes, ficou em segundo lugar entre os problemas enfrentados pelo empresário no quarto trimestre de 2021. A baixa demanda interna, com 23,1% das assinalações, é a terceira principal dificuldade. Esse problema aumentou na percepção do empresariado e 3,7 pontos percentuais na comparação entre o terceiro e o quarto trimestre do ano passado.

A pesquisa também apontou queda da produção industrial entre novembro e dezembro de 2021. O índice de evolução da produção ficou em 43,3 pontos, resultado que está abaixo da linha divisória de 50 pontos, que separa queda e crescimento da produção. A queda na passagem de novembro para dezembro é usual para o período, mas em 2021 foi mais intensa que em 2020. 

Em dezembro, pela primeira vez no ano, o emprego industrial registrou queda. O resultado, todavia, ainda supera em 1,9 ponto a média do mês de dezembro nos anos anteriores. Além disso, no mês a utilização da capacidade instalada foi de 68%, o que representa uma diminuição de quatro pontos percentuais na comparação com novembro.

Os índices de expectativa de demanda, de exportação, de compras de matérias-primas e de número de empregados apresentaram pequenos aumentos no mês de janeiro, indicando maior otimismo dos empresários para o início de 2022.  Todos os resultados continuam acima da linha de 50 pontos, o que indica expectativa de crescimento nos próximos seis meses. No entanto, o otimismo é menor que em 2021, na comparação com janeiro de 2020. O índice de expectativa de demanda caiu 2,7 pontos na comparação de janeiro de 2022 com janeiro de 2021.

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