Um dos mais tradicionais restaurantes de Goiânia completou 25 anos em novembro consolidando seu serviço de delivery.
Um dos mais tradicionais restaurantes de Goiânia completou 25 anos em novembro consolidando seu serviço de delivery. Forçado a se adaptar pela crise provocada pela pandemia de Covid-19, como a maioria das empresas do ramo, o serviço de entrega do restaurante bateu em 4 mil pedidos em outubro e se tornou um importante componente no faturamento, pulando de meros 3% antes da pandemia para os atuais 40%, segundo o gerente Emerson Tokarski.
“Nos preparamos para isso, criando pratos individuais, o que não tínhamos, aumentamos nossa produtividade na cozinha e implantamos uma logística para atender ao delivery próprio e por aplicativo, mas esse crescimento em 10 meses nos surpreendeu”, comenta Tokarski afirmando que o serviço é um caminho sem volta. “Sim, veio pra ficar e seguiremos dando uma atenção especial a ele”.
Mas a direção do restaurante, no entanto, ressalta Tokarski, está satisfeita com a retomada do atendimento presencial, hoje próximo de 80% e caminhando para a normalidade, diz. Para sustentar essa retomada, o Cateretê comemora a maturidade completada em novembro e prepara novidades nas duas unidades que tem na capital. Segundo Tokarski, o primeiro e maior restaurante, da Avenida T-2 no Setor Bueno, passará por reforma.
A ideia é renovar e melhorar os espaços do restaurante mantendo a proposta de ter um ambiente aberto, arejado e confortável. “Vamos inovar também na realização de eventos, com atrações musicais ao vivo que combinem com a casa”, diz Tokarski lembrando que a mesma estratégia será levada à unidade do Jardim Goiás. Uma repaginada na logomarca, que nasceu inspirada na catira, também está nos planos da empresa para o ano que vem.
Carne fresca à mesa
A história do Cateretê começou em 1996, quando os empresários Newton Pereira, Maria Beatriz Tokarski Pereira, Walquiria Tokarski Vêncio e Eberth Franco Vêncio foram buscar em Belo Horizonte (MG) o conceito que queriam para a casa. A ideia era preparar carnes nobres na chapa, em especial a picanha maturada, acompanhadas de guarnições que o goiano aprecia, como arroz, mandioca, vinagrete e feijão tropeiro.
Outra proposta que chamou a atenção da clientela foi apresentar à mesa a carne fresca escolhida no cardápio antes do preparo. O espaço aberto e aprazível, além do bom atendimento, finalizava a proposta do Cateretê, que virou uma das referências de almoço em família na capital. Para o futuro, Emerson Tokarski diz que abrir novas unidades não está descartado, mas o foco agora é na retomada pós-pandemia e consolidação dos novos serviços.