quinta-feira, 18 de abril de 2024
Vendas do comércio goiano recuam 10% e ficam negativas em 2021

Vendas do comércio goiano recuam 10% e ficam negativas em 2021

As vendas do comércio goiano sofreram retração de 10,3% em outubro deste ano, comparado com o mesmo mês de 2020. Comparadas com as de setembro passado, recuaram 0,6%. Esse resultado encolhe o crescimento acumulado neste ano, que até setembro era positivo em apenas 0,3%, para 0,6% negativo nos últimos 12 meses.

8 de dezembro de 2021

As vendas do comércio goiano sofreram retração de 10,3% em outubro deste ano, comparado com o mesmo mês de 2020. Comparadas com as de setembro passado, recuaram 0,6%. Esse resultado encolhe o crescimento acumulado neste ano, que até setembro era positivo em apenas 0,3%, para 0,6% negativo nos últimos 12 meses. No Brasil, o volume de vendas do varejo caiu 7,1% em outubro (comparado com mesmo mês de 2020), mas se mantém positivo em 2,6% no acumulado do ano. Os dados foram divulgados hoje (8/12) pelo IBGE.

No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), as vendas caíram 3,8% em outubro de 2021, quando comparado com o mês anterior. Quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, observa-se queda de 4,5%, sendo o primeiro recuo após oito meses consecutivos de aumento. Contudo, o setor ainda acumula um crescimento de 10,9% em 2021. No Brasil, o volume de vendas do varejo ampliado diminuiu 7,1% quando comparado com outubro de 2020, mas ainda acumula no ano alta de 6,3%.

A queda no volume de vendas do varejo goiano pode ser explicada: cinco das oito atividades pesquisadas tiveram recuo significativo na mesma base de comparação. O setor que apresentou a maior diminuição foi o de móveis e eletrodomésticos (-25,4%), registrando o sexto mês consecutivo de queda, acumulando no ano variação de -6,9%. Em seguida, equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação apresentou recuo de 18,8%, sendo a primeira queda após dez meses consecutivos de aumento.

Outra atividade que teve queda significativa foi hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-11,5%), que vem apresentando queda desde agosto de 2020 e já acumula no ano uma retração de 10,6%. Para o resultado negativo no varejo ampliado, observou-se que a atividade de material de construção foi a que teve a maior queda nas vendas (-10,4%), a quarta queda consecutiva, entretanto mantém alta de 6,3% no acumulado do ano.

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