quarta-feira, 24 de abril de 2024
Vendas do varejo goiano sofrem maior queda desde maio de 2020

Vendas do varejo goiano sofrem maior queda desde maio de 2020

As vendas do comércio varejista goiano sofreram queda de 7,5% em setembro deste ano, quando comparadas com as do mesmo mês de 2020, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE. É o maior recuo desde maio de 2020.

11 de novembro de 2021

Vendas de material de construção sofrem a terceira queda consecutiva no ano

As vendas do comércio varejista goiano sofreram queda de 7,5% em setembro deste ano, quando comparadas com as do mesmo mês de 2020, segundo pesquisa divulgada hoje (11/11) pelo IBGE. É o maior recuo desde maio de 2020. Quando comparados com agosto deste ano, houve recuo de 1,9%. Esses resultados resultam numa menor recuperação do varejo goiano em relação às vendas de 2020, primeiro ano da pandemia da Covid-19. No acumulado deste ano o aumento das vendas é de apenas 1,8% e, nos últimos 12 meses, somente 0,9%. Ou seja: não recuperam nem mesmo a inflação acumulada neste ano, na casa dos 10%.

O recuo das vendas do varejo goiano pode ser explicado: quatro das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram queda significativa. O setor que apresentou a maior retração nas vendas foi o de móveis e eletrodomésticos (- 24,9%), acumulando no ano de 2021 queda de 4,2%, sendo o quinto mês consecutivo negativo. As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo recuaram 8,5% e vêm apresentando queda desde agosto de 2020. Neste ano, acumulam retração de 10,1%.

Curiosamente, as vendas de combustíveis e lubrificantes em Goiás registrou queda de 4,5% em setembro, a segunda consecutiva após sete meses positivos. Caíram também as vendas de artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%) e de material de construção (-4,7%), a sua terceira queda consecutiva neste ano.

Crescimento

As atividades que apresentaram crescimento em setembro foram a de veículos e motos, partes e peças, com alta de 37,7%, a oitava positiva consecutiva, acumulando no ano um crescimento de 38,9%. Em seguida, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (aumento de 16%); e as vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (10,5%), que registra o sexto crescimento consecutivo no ano, mas ainda acumula queda de 8,8% nos últimos 12 meses.

No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) o volume de vendas cresceu 1,0% em setembro de 2021, em relação a agosto, e 6,2% quando comparado com o mesmo mês de 2020, sendo o oitavo mês consecutivo de alta. Assim, o varejo goiano ampliado acumula crescimento de 13,1% neste ano, acima da média nacional (8%).

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