sexta-feira, 19 de abril de 2024
Indústria goiana cai de novo e acumula perdas de 4,4% neste ano

Indústria goiana cai de novo e acumula perdas de 4,4% neste ano

Na comparação com setembro de 2020, a indústria goiana apresentou uma queda de 8,2%, sétima queda no ano, isso mostra que a indústria goiana estava produzindo mais no ano anterior, mesmo com medida de isolamento social mais rígidas. Sendo assim, a produção goiana já acumula queda de 4,4% no ano de 2021 e de 4,7% nos últimos 12 meses.

10 de novembro de 2021

Não está fácil para o setor industrial goiano. Segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, do IBGE, a produção industrial goiana teve queda na produção de 2,3% em setembro frente a agosto de 2021. Desde março desse ano, vem oscilando muito, com meses registando crescimento enquanto para outros apresenta queda.

Na comparação com setembro de 2020, a indústria goiana apresentou uma queda de 8,2%, sétima queda no ano, isso mostra que a indústria goiana estava produzindo mais no ano anterior, mesmo com medida de isolamento social mais rígidas. Sendo assim, a produção goiana já acumula queda de 4,4% no ano de 2021 e de 4,7% nos últimos 12 meses.

Para explicar a queda de 8,2% da produção industrial goiana em setembro de 2021 em comparação com mesmo mês de 2020, investigam-se suas principais atividades. As indústrias de transformação sofreram a sua 12ª queda consecutiva (-9,6%). A fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos despencou 33,9%, a 12ª queda consecutiva, acumulando um encolhimento de 29,6% no ano.

A indústria de metalurgia caiu 22,9%, a décima queda seguida na produção e acumula no ano encolhimento de 16,8%. A indústria de produtos alimentícios também registrou queda em setembro, de 13,4%, a 12ª queda consecutiva, acumulando no ano uma queda de 5,8%.

Crescimento

Por outro lado, as atividades que apresentaram crescimento na produção goiana foram a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (132,6%), sendo o sétimo aumento consecutivo da série histórica, principalmente após diminuição da produção iniciada de abril de 2020, decorrente da pandemia de Covid-19. A atividade já registra um acumulado no ano positivo (94,3%), e já acumula nos últimos 12 meses um aumento de 50,9%. As Indústrias extrativas registraram crescimento de 23,2%, sendo o sétimo crescimento consecutivo. Assim, o setor já acumula no ano um crescimento de 15,0%.

Já a produção industrial nacional diminuiu 0,4% entre setembro e agosto deste ano e 3,9%, quando comparado com setembro de 2020, sendo o segundo resultado negativo após dez positivos seguidos. Assim, a indústria nacional diminui o crescimento acumulado no ano para 7,2% e nos últimos 12 meses fica em 6,4%.

Com a queda de 0,4% da indústria nacional de agosto para setembro de 2021, na série com ajuste sazonal, 9 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas negativas, com destaque para Ceará (-4,4%). Amazona (-4,0%), Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1,0%), Pará (-0,6)%, Santa Catarina (-0,5%), Paraná (-0,4%) e Minas Gerais (-0,2%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Já Pernambuco (3,9%) apontou a maior alta nesse mês. Bahia (3,7%), Região Nordeste (3,5%), Rio de Janeiro (0,9%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Espírito Santo (0,2%) assinalaram os demais resultados positivos.

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