quinta-feira, 18 de abril de 2024
Viva Goiânia!

Viva Goiânia!

Goiânia completou, recentemente, 88 anos de sua pedra fundamental. Obra de Pedro Ludovico Teixeira, então interventor federal em Goiás e estimulado pela Marcha Para o Oeste do presidente Vargas. A capital goiana foi assim descrita pelo seu fundador: “Torna-se imperioso localizar no centro geográfico do país grandes forças capazes de irradiar e garantir a nossa expansão futura.” Assim, Goiânia assume o seu protagonismo político, econômico e social, no centro do território brasileiro, fazendo jus ao vaticínio de Pedro a respeito da nossa bela e moderna capital.

4 de novembro de 2021

Por Paulo Borges Campos Jr.

Goiânia completou, recentemente, 88 anos de sua pedra fundamental. Obra de Pedro Ludovico Teixeira, então interventor federal em Goiás e estimulado pela Marcha Para o Oeste do presidente Vargas. A capital goiana foi assim descrita pelo seu fundador: “Torna-se imperioso localizar no centro geográfico do país grandes forças capazes de irradiar e garantir a nossa expansão futura.” Assim, Goiânia assume o seu protagonismo político, econômico e social, no centro do território brasileiro, fazendo jus ao vaticínio de Pedro a respeito da nossa bela e moderna capital.

Do alto de suas mais de 8 décadas de existência, a capital sempre atraiu a atenção de políticos, de movimentos migratórios nacionais, de empresas dos mais variados setores da economia, além de outros segmentos sociais. Goiânia se consolidou como uma referência não apenas no Centro-Oeste, mas como polo irradiador do desenvolvimento do país. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Mauro Borges-IMB, a capital detém uma população que representa um pouco mais de 21% da população do estado e um 25% do PIB, ainda liderando boa parte dos principais indicadores econômicos e sociais de Goiás.

Na edição 2020 do estudo das Melhores Cidades para Fazer Negócios, da Urban Systems, a qual já incluiu em sua metodologia os efeitos da pandemia, entre 100 cidades analisadas, a capital goiana se destaca em 6º lugar no comércio, 7º no mercado imobiliário e 9º em educação. Por outro lado, os ambientes para as indústrias e para os serviços não são bem avaliados para se fazer negócios, estabelecendo, portanto, condições inadequadas para os investimentos empresariais.

Muito embora a população e o crescimento da economia goianiense continuem positivos, já se percebe que, principalmente, o PIB local vem diminuindo a sua participação na riqueza de Goiás, apontando para as novas dinâmicas do interior goiano. Ao mesmo tempo, o ambiente para negócios no setor industrial e de serviços em Goiânia, segundo o estudo citado, merecem muita atenção das políticas públicas e nas decisões dos interesses empresariais. 

Alguns dos gargalos para as excelentes práticas de mercado na capital, já são conhecidos, tais como a baixa capacidade de investimentos e problemas de regulação da Enel Goiás, aliada à debilidade operacional e de inversões da Saneago em suprir as necessidades da população e da expansão do capital privado.

Assim como Pedro Ludovico construiu uma cidade para o presente e para o futuro, é absolutamente indispensável que os nossos atuais gestores tenham esse mesmo espírito público de Pedro, estimulando e mantendo “forças capazes de irradiar e garantir a nossa expansão futura” e do presente. Que assim seja!

Paulo Borges Campos Jr. – Economista e Doutor pela UFG. Consultor Sênior da

Tarumã Consultoria (pauloborges.consultoria@gmail.com)

Paulo Borges Campos Jr é economista e Doutor pela UFG e secretário Executivo de Economia e Parcerias da Secretaria da Fazenda de Aparecida de Goiânia

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