sábado, 20 de abril de 2024
AngloGoldAshanti elimina barragem de rejeito na mina de Crixás

AngloGoldAshanti elimina barragem de rejeito na mina de Crixás

A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti planeja não enviar mais rejeitos  da forma convencional para as suas barragens a partir de 2022. Até lá, a previsão é de que a indústria mais longeva do Brasil, com 187 anos de atuação, invista R$ 1,6 bilhão para implementar a metodologia de disposição de rejeitos a seco nas suas unidades de produção de ouro em Goiás e […]

15 de setembro de 2021

Na mina de Serra Grande, localizada no município de Crixás (Goiás), a mudança acontece a partir de quinta-feira (16/09)

A mineradora sul-africana AngloGold Ashanti planeja não enviar mais rejeitos  da forma convencional para as suas barragens a partir de 2022. Até lá, a previsão é de que a indústria mais longeva do Brasil, com 187 anos de atuação, invista R$ 1,6 bilhão para implementar a metodologia de disposição de rejeitos a seco nas suas unidades de produção de ouro em Goiás e Minas Gerais.  Nas operações Serra Grande, localizada em Crixás (GO), onde a empresa  conta com  uma barragem de rejeito, a mudança já ocorre a partir desta quinta-feira (16/09).

Segundo Camilo Farace, vice-presidente da AngloGold Ashanti Brasil, trata-se de uma das iniciativas mais importantes em execução na empresa. Além de trazer mais segurança, primeiro valor da companhia, para empregados e as comunidades, o processo deixará um legado de sustentabilidade. O método de disposição a seco vai substituir a deposição convencional de rejeitos em barragens e trazer como vantagens o incremento na segurança de estruturas geotécnicas e a redução do uso de água.

“É importante lembrar que as barragens da AngloGold Ashanti estão estáveis e seguras, uma vez que todas são diariamente monitoradas e estão dentro das normas exigidas. A novidade, no entanto, reforça o compromisso da companhia com a utilização de tecnologias mais modernas, estruturas ainda mais seguras e a busca por soluções para dispor os rejeitos de forma cada vez mais eficiente”, detalha Farace.

Além dos benefícios ambientais e de segurança, a implantação do projeto tem ampliado a oferta de emprego nas cidades onde a empresa atua. Até ofinal, o projeto irá viabilizar a contratação de aproximadamente 2 mil pessoas e envolve intervenções em quatro unidades operacionais: Cuiabá (Sabará), Planta do Queiroz (Nova Lima) e Córrego do Sítio (Santa Bárbara), em Minas Gerais, e Serra Grande (Crixás), em Goiás.

No pico das obras, desde  julho último, cerca de 500 pessoas trabalham na implantação da disposição de rejeito a seco nas operações Serra Grande. As obras de reforço da barragem já foram concluídas, um passo importante para o processo de descaracterização da estrutura. Já para a planta de filtragem, foi realizada a aquisição de três filtros, que já estão na unidade. A AngloGold Ashanti também prossegue com os estudos de engenharia da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e das pilhas para deposição do rejeito em polpa.

No final de março de 2021, a AngloGold Ashanti recebeu, as novas declarações de condição de estabilidade de todas as suas sete barragens de rejeitos, localizadas em Minas Gerais e Goiás, emitidas por auditoria externa. Foram atestadas as seguintes barragens: Cuiabá (Sabará, MG), CDS I e CDS II (Santa Bárbara, MG), Cocuruto, Calcinados e Rapaunha (Nova Lima, MG) e Serra Grande (Crixás, GO).

A segurança das barragens é prioridade para a AngloGold Ashanti. Além do atestado de estabilidade, elas são monitoradas diariamente por uma equipe que verifica as condições de estrutura, avalia o nível de água e o funcionamento do sistema de drenagem. Além disso, todas as estruturas passam por auditorias internas e externas.

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