terça-feira, 16 de abril de 2024
Vendas do comércio varejista voltam a crescer em Goiás

Vendas do comércio varejista voltam a crescer em Goiás

As vendas do comércio varejista subiram 2,5% em julho em Goiás, na comparação com junho deste ano, retomando o crescimento após queda observada no mês de junho. Quando comparados o mês de julho de 2021 e de 2020, o aumento foi de 5,9% no volume de vendas, sendo a quarta alta consecutiva, enquanto no ano […]

10 de setembro de 2021

No varejo ampliado, o setor que apresentou a maior alta em Goiás foi o de tecidos, vestuário e calçados (71%)

As vendas do comércio varejista subiram 2,5% em julho em Goiás, na comparação com junho deste ano, retomando o crescimento após queda observada no mês de junho. Quando comparados o mês de julho de 2021 e de 2020, o aumento foi de 5,9% no volume de vendas, sendo a quarta alta consecutiva, enquanto no ano o crescimento acumulado é de 4,6% e de 3% nos últimos 12 meses. É o que apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os resultados são ainda melhores no comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção), com o registro de aumento de 2,2% nas vendas em julho passado, quando comparado com o mês anterior. Já em relação ao mesmo mês do ano anterior, as vendas cresceram 17,2%, sendo o sexto mês consecutivo de aumento. Assim, o setor já acumula crescimento de 15,2% em 2021.

Neste período, conforme o IBGE, sete das dez atividades pesquisadas tiveram crescimento significativo na mesma base de comparação. O setor que apresentou a maior alta foi o de tecidos, vestuário e calçados (71%), registrando o quarto crescimento consecutivo e, assim, acumulando no ano variação de 48%. Outra atividade que teve estoque foi a de veículos e motos, partes e peças, que apresentou aumento de 50,1% em julho, sexta alta consecutiva, acumulando em 2021 um crescimento de 38,8%.

As atividades que apresentaram queda em julho de 2021 foram as de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,7%) e a de móveis e eletrodomésticos (-15,2%). A primeira vem apresentando queda desde agosto de 2020 e já acumula no ano uma retração de 10,6%. Já a segunda acumulou no ano de 2020 crescimento de 16,7%. Contudo, chega ao terceiro mês consecutivo de queda. Apesar disso, ainda acumula no ano um crescimento de 4,3%. Em terceiro lugar, a atividade de material de construção registrou recuo de 2,5%, primeira queda após 14 meses de crescimento.

Brasil

No Brasil, as vendas do comércio varejista cresceram 1,2% em julho, na comparação com junho. Com o resultado, o setor alcançou nível recorde, de acordo com o IBGE.  Frente a julho do ano passado, o setor registrou alta de 5,7%, a quinta taxa positiva consecutiva nessa base de comparação. No ano, o avanço chegou a 6,6% e no acumulado nos últimos 12 meses a alta permaneceu em 5,9%.

Cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta na passagem de junho para julho. O destaque positivo ficou com a de outros artigos de uso pessoal e doméstico, cujas vendas cresceram 19,1% no período. No lado oposto, o destaque negativo ficou com a atividade de livros, jornais e papelaria, que registrou o pior resultado, enquanto as vendas de hiper e supermercados ficaram praticamente estagnadas.

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