quinta-feira, 18 de abril de 2024
Empresários cobram melhorias no Daia

Empresários cobram melhorias no Daia

O governo do Estado se movimentou nos últimos meses para ampliar o espaço do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e viabilizar a instalação de novas empresas, com a doação de duas áreas que somam mais de 1 milhão de m², mas a falta de água e de energia elétrica são entraves para concretizar os investimentos […]

16 de julho de 2021

O governo do Estado se movimentou nos últimos meses para ampliar o espaço do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e viabilizar a instalação de novas empresas, com a doação de duas áreas que somam mais de 1 milhão de m², mas a falta de água e de energia elétrica são entraves para concretizar os investimentos do setor privado. O governo espera que 60 novas empresas se instalem no distrito no médio prazo, mas o presidente da Associação das Empresas do Daia (Assedaia), Everaldo Fiatkoski, faz o alerta: não é possível receber novos empreendimentos se a infraestrutura atual não consegue atender nem as indústrias que já estão instaladas.

A água é um problema que se agrava durante os meses de estiagem, já que parte da captação feita pela Codego, órgão do governo que administra os distritos industriais no Estado, também é utilizada para abastecer mais de 50 bairros residenciais de Anápolis, que têm prioridade nos períodos de escassez. O governo vem adotando medidas paliativas nos últimos anos, como perfuração de novos poços artesianos e troca do sistema de coleta da água, mas os empresários da cidade cobram uma solução definitiva para o problema.

A falta de energia elétrica também é uma constante e o projeto de construir uma subestação da Enel para atender o Daia está paralisado no momento. “É um problema que acaba limitando até tipo de empreendimento que pode se instalar, apesar de algumas empresas já produzirem sua própria energia”, afirmou o presidente da Assedaia.

Essas deficiências estruturais podem ser um entrave para o momento em que o Daia poderia experimentar um novo ciclo de investimentos, após mais de 10 anos estagnado, sem receber nenhuma nova empresa de grande porte. O início da operação da ferrovia Norte-Sul e os investimentos em infraestrutura logística – ontem foi inaugurado na cidade o Centro de Excelência em Tecnologia Ferroviária (CETF), evento que contou com a participação do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas – abrem uma janela de oportunidades para atrair novas indústrias para Anápolis, mas elas precisam da garantia de que contarão com a infraestrutura básica para que possam operar sem solavancos.

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