quarta-feira, 24 de abril de 2024
Vendas do comércio goiano crescem 26% neste ano

Vendas do comércio goiano crescem 26% neste ano

As vendas do comércio varejista goiano sofreram queda média de 0,3% em maio, segundo pesquisa divulgada hoje (7/07) pelo IBGE, a única variação negativa do País no mês. No Brasil, a média foi de crescimento de 1,4%, na mesma base de comparação. Entretanto, ao se comparar maio deste ano com o mesmo mês de 2020, […]

7 de julho de 2021

As vendas do comércio varejista goiano sofreram queda média de 0,3% em maio, segundo pesquisa divulgada hoje (7/07) pelo IBGE, a única variação negativa do País no mês. No Brasil, a média foi de crescimento de 1,4%, na mesma base de comparação. Entretanto, ao se comparar maio deste ano com o mesmo mês de 2020, a forma mais correta, as vendas do comércio goiano registraram aumento de 10,7%, sinalizando para a recuperação (ainda que aquém do desejado) do período de vendas fracas em 2020.


No acumulado deste ano (janeiro a maio), comparado com igual período de 2020, o aumento é de 4,3%, bem abaixo da média nacional, que teve crescimento de 16% na mesma base de comparação, acumulando 6,8% de alta em 2021. Vale lembrar que os meses de março a maio do ano passado foram um dos piores na história do varejo, por conta das medidas de restrições econômicas adotadas para combater a propagação da pandemia da Covid-19 no Estado e no País.

No comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos e material de construção) o volume de vendas cresceu 0,9% em maio, quando comparado com abril deste ano, e 26% quando comparado com o mesmo mês de 2020. Desta vez, dentro da média nacional, que registrou avanço de 26,2%.


O crescimento de 26,0% nas vendas do varejo ampliado goiano pode ser explicado, pois oito das dez atividades pesquisadas tiveram crescimento significativo. O setor que apresentou o maior avanço foi o de tecidos, vestuário e calçados (151,7%), com aumento de 35% neste ano. Esse crescimento se relaciona ao fato de que em maio de 2020 praticamente não havia lojas de roupas e sapatos abertas devido às medidas de isolamento social.

Outro setor de destaque foi o de livros, jornais, revistas e papelaria (86,0%), setor que vinha acumulando quedas desde março de 2020 e alcançou o segundo resultado positivo em 2021, porém ainda não foi suficiente para reverter a queda no acumulado do ano (-15,5%). O terceiro setor de maior avanço no mês foi o de veículos e motos, partes e peças (67,5%), apresentando o quarto crescimento consecutivo, acumulando no ano alta de vendas de 32,6% e nos últimos 12 meses 9,8%.


Os setores que apresentaram queda em maio foram o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,7%), décima queda seguida, apresentando acumulado negativo de 10,9% no ano; e o de móveis e eletrodomésticos (-5,5%), segundo recuo em 2021, porém ainda mantendo o avanço nas vendas no acumulado do ano de 13,2%.


No setor de hipermercados, enquanto diversas lojas de segmentos específicos estavam fechadas em maio de 2020, a sua atividade foi uma das que menos sofreu impacto em relação às medidas de isolamento social, concentrando as compras das famílias. Com a reabertura das demais lojas, as famílias consomem em outros segmentos e o setor deixa de concentrar o volume de vendas. Já o setor de móveis apresentou grande crescimento a partir de maio de 2020 impulsionados pelo trabalho remoto, tornando-se uma forte base de comparação.

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