Energia solar: Sun Light dobra de tamanho a cada ano

“Nós colocamos o sol para pagar a sua conta de energia”. Com este slogan, a empresa goiana Sun Light, fundada há 5 anos, tem dobrado de tamanho a cada ano. Já foram mais de 80 projetos implantados em Goiás e no Distrito Federal, sendo 38 usinas fotovoltaicas. No ano passado a empresa cresceu 100%. Para este ano, a previsão é de dobrar novamente o número de projetos, especialmente voltados para empresas nos setores da indústria, do comércio e do agronegócio.

“A pandemia teve impacto no mercado de obras civis. Por conta disso, decidimos investir mais na área de energia solar, um negócio que ainda estava iniciando na empresa. Neste segmento, crescemos 100% no ano passado e a expectativa é de dobrarmos a carteira de projetos neste ano, apesar de todo o contexto econômico”, afirma o engenheiro Hilberto Santana, sócio de Renan Ferreira na Sun Light.

O setor de energia solar tem ainda um enorme potencial no País e em Goiás. Até dezembro do ano passado, existiam 345 mil micros e mini sistemas fotovoltaicos instalados que, junto às usinas solares, somavam mais de 7 GW de capacidade operacional. Mas estimativas dão conta de que o potencial de energia solar no Brasil é de 22 GW até 2030. Três fatores contribuíram para o crescimento deste mercado: no final de 2012, se tornou uma opção para os consumidores que desejam gerar a sua própria energia, através da instalação e utilização dos chamados sistemas fotovoltaicos conectados à rede (On-Grid). Além disso, a oferta de incentivos e linhas de financiamento acelerou o número de instalações. E, principalmente, a significativa redução nos custos e preços.

Hilberto Santana afirma que o mercado goiano possui um importante diferencial: a boa insolação em latitude e longitude, fator preponderante para a eficiência na produção de energia de uma usina fotovoltaica. “Goiás está dentro de um cinturão solar que tem uma boa quantidade de irradiação o ano todo”, frisa.

“O custo de implantação por quilowatts é proporcional ao tamanho da usina. Todavia, o valor médio de instalação é de R$ 4.500,00, independentemente de sua tipologia (telhado ou solo) ou se é residencial, comercial ou industrial”, afirma Hilberto Santana. O tempo médio de retorno é de cinco anos. “Temos várias linhas de financiamento para facilitar o investimento, como o FCO, com taxa de 6% ao ano em média. Nesta taxa, o pay back (retorno) pode ser alcançado em até três anos”, frisa o empresário.

Um sistema de energia solar tem baixo custo de manutenção e vida útil de 25 anos em média. Ou seja: se em até 5 anos o investimento já se paga, ainda restam 20 anos para o consumidor se beneficiar do custo baixíssimo com energia solar. “Temos um projeto para uma empresa que gasta em média R$ 6 mil com energia elétrica. Em três ou no máximo quatro anos, com a redução desta despesa caindo para menos de 10% já no primeiro mês de funcionamento, o investimento já terá sido totalmente amortizado. Se considerarmos a vida útil do sistema, a empresa terá economizado quase R$ 2 milhões, e isto sem levar em consideração a possibilidade de ampliar o projeto para atender outras unidades consumidoras do grupo”, diz Hilberto Santana.

Os engenheiros Hilberto Santana e Renan Ferreira afirmam que o maior diferencial da Sun Light é que a empresa cuida de todos os processos de instalação de usinas solares residenciais ou empresariais para os clientes, da elaboração de viabilidade econômica e técnica do projeto (sem custo), ao financiamento e implantação. “Contamos com equipe própria capacitada e profissionais terceirizados para serviços específicos. Todo material usado nas instalações solares conta certificações nacionais e internacionais. Além disso, para a elaboração de projetos fotovoltaicos, usamos o software italiano Solergo, o mais avançado que existe hoje no mercado, que entrega cálculos extremamente precisos no dimensionamento de médias e grandes usinas”, diz.