Na próxima segunda-feira (29/03), o comércio de Goiânia reabrirá suas portas, após quase 30 dias de portas fechadas. Mas, ainda com restrições. Ou melhor: com escalonamento por regiões, em um modelo semelhantes ao já adotado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia desde o início deste mês. Pela proposta da Prefeitura de Goiânia, a capital será […]
Na próxima segunda-feira (29/03), o comércio de Goiânia reabrirá suas portas, após quase 30 dias de portas fechadas. Mas, ainda com restrições. Ou melhor: com escalonamento por regiões, em um modelo semelhantes ao já adotado pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia desde o início deste mês. Pela proposta da Prefeitura de Goiânia, a capital será dividida em seis regiões. Três funcionarão na segunda e terça-feira e no sábado, as outras três na quarta, quinta e sexta-feira. Domingo ficará tudo fechado, com exceção de supermercados, panificadoras e serviços de saúde. A construção civil e escolas de ensinos infantil e fundamental poderão atuar de segunda a sexta-feira.
O horário de funcionamento seria da 10h às 17h para o comércio e serviços em geral. Bares e restaurantes abririam das 10h às 22h e o delivery sem restrição de horário. Permanecerão fechados os parques Mutirana e Zoológico, eventos públicos e privados, espaços comuns de condomínios e clubes, cinemas, teatros, boates e salões de festas e jogos. Igrejas e locais de cultos terão de respeitar o escalonamento de funcionamento por região e será permitida a abertura nos domingos, porém, as celebrações serão com intervalo de 3 horas e limitado a 30% da capacidade do local.
Durante reunião do prefeito Rogério Cruz com os representantes das entidades de classe do setor produtivo de Goiânia, nesta tarde, os empresários chegaram a fazer algumas contrapropostas, como o funcionamento do comércio das 9h às 17h e que todas as empresas possam funcionar na quarta-feira e no sábado, além dos dias de escalonamento por região. O Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19 vai analisar as propostas até a manhã desta sexta-feira, quando o Prefeito deverá anunciá-las e também autorizar a publicação do novo decreto estipulando o funcionamento das atividades produtivas de Goiânia.
Na opinião do presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás, Marcelo Baiochi, “quando não se tem nada, alguma coisa já vale”. Mas lembra que as novas medidas valerão pelos próximos 14 dias, a partir de segunda-feira, e as avaliações precisam ser feitas semanalmente. ”Estamos numa crise sem precedentes na história. No ano passado, mais de 3,5 mil empresas fecharam as portas no Estado. Neste ano este número ultrapassará a 5 mil, além de muitas demissões de trabalhadores”, estima.
O presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes, Newton Pereira, anuncia que as empresas do segmento estão prontas para a reabertura total na segunda-feira, obedecendo todas as normas sanitárias. “Já estamos desesperados, num buraco profundo, com fechamento de mais de 3 mil empresas e demissões de 10 mil trabalhadores. Queremos voltar a trabalhar, urgente, depois de ficarmos quase 30 dias fechados”, salienta.