quarta-feira, 24 de abril de 2024
Indústria goiana começa o ano com forte queda

Indústria goiana começa o ano com forte queda

Puxada pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, com recuo de 59,5%, a produção industrial goiana registrou queda de 9,3% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2020. É a quarta queda após cinco meses consecutivos de crescimento e o pior resultado desde maio de 2018 (-14%). Outra atividade que […]

10 de março de 2021

Produção da indústria goiana de medicamentos cai 23,5% em janeiro

Puxada pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, com recuo de 59,5%, a produção industrial goiana registrou queda de 9,3% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2020. É a quarta queda após cinco meses consecutivos de crescimento e o pior resultado desde maio de 2018 (-14%). Outra atividade que influenciou o resultado negativo foi a fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com redução de 23,5%. O resultado negativo também foi influenciado pela queda na fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-13,2%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados nesta quarta-feira (10/03) pelo IBGE.


Os produtos que tiveram mais influência para o encolhimento dessas atividades foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível; medicamentos e latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos respectivamente. Em relação a dezembro de 2020, a produção industrial goiana caiu 0,5% em janeiro , sendo o quinto resultado negativo seguido.


Por outro lado, de acordo com o IBGE, as atividades que apresentaram crescimento de produção em Goiás foram apenas a fabricação de outros produtos químicos (14,5%) e a fabricação de produtos de minerais não-metálicos (11,2%). Os produtos que tiveram mais influência para a aumento dessa atividade foram adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio e cimentos “Portland”, respectivamente.


Ao analisar os resultados do IBGE, a economista Januária Guedes, da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), afirmou que a recuperação da economia segue truncada, não só regionalmente, mas também no agregado nacional, uma vez que os resultados positivos da indústria brasileira nesse mês de janeiro revelaram o pior desempenho desde abril do ano passado. “Especificamente em Goiás, indústrias com significativa representação na atividade industrial têm mostrado dificuldades em retomar o crescimento, como é o caso das indústria alimentícia e automotiva”, afirmou.


Segundo ela a confiança do empresário industrial goiano tem resistido e demonstrado boas expectativas no futuro próximo, como tem mostrado a Sondagem Industrial. “Entretanto, as novas variantes da Covid-19, assim como o aumento dos casos da doença e a lentidão na vacinação da população podem afetar ainda mais os números nos próximos meses”, frisou.


No Brasil, informa o IBGE, a produção industrial cresceu 2% na comparação janeiro de 2021 com janeiro de 2020, sendo que 8 dos 15 locais pesquisados tiveram resultados positivos, com destaque para os estados do Pará (13,3%), Paraná (11,5%) e Santa Catarina (10,1%). Sete locais tiveram queda, sendo as maiores delas na Bahia e no Mato Grosso (ambos com recuo de 13,9%).

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