quarta-feira, 24 de abril de 2024
Desemprego atinge a pior taxa em Goiás desde 2012

Desemprego atinge a pior taxa em Goiás desde 2012

A taxa de desemprego em Goiás do ano passado atingiu a pior média anual da série histórica: 12,4%, no trimestre de outubro a dezembro de 2020. A taxa reflete o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho e cresceu 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre do ano anterior […]

10 de março de 2021

A taxa de desemprego em Goiás do ano passado atingiu a pior média anual da série histórica: 12,4%, no trimestre de outubro a dezembro de 2020. A taxa reflete o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho e cresceu 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (10,4%). Com esse resultado, Goiás fechou 2020 com a pior média anual da taxa de desocupação (12,4%) desde o início da pesquisa em 2012. Anteriormente, as maiores médias ocorreram nos anos de 2017 e 2019 (10,6%). Os dados foram divulgados hoje (10/03) pelo IBGE.


Em números absolutos, a PNAD Contínua estima que havia 440 mil desocupados no último trimestre de 2020 em Goiás. Ou seja, 440 mil pessoas estavam sem trabalho na semana de referência e tomaram alguma medida para conseguir emprego, como entregar currículo, atender a entrevistas de emprego, inscrever-se em concurso, entre outras atitudes, no período de 30 dias. Essas pessoas estavam disponíveis para assumir o posto de trabalho naquela semana caso o tivessem encontrado, porém não obtiveram êxito.
O rendimento médio real das pessoas ocupadas no Estado diminuiu em 3,9% na comparação entre o quarto e o terceiro trimestre de 2020, saindo de R$ 2.345 para R$ 2.254, mas permanecendo estável na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (R$2.231).


A taxa de informalidade teve aumento em Goiás. A quantidade de trabalhadores dessa categoria foi estimada em 1,248 milhão de pessoas (40,3% da população ocupada), ou seja, 88 mil pessoas a mais do que o quantitativo estimado no trimestre anterior de 1,160 milhão de pessoas (38,2% da população ocupada). Esse aumento foi guiado pela quantidade de trabalhadores classificados como ocupados por conta própria sem CNPJ que saíram de 608 para 664 mil (variação de 9,1%) entre o terceiro e quarto trimestres de 2020. Mesmo com o aumento da taxa de informalidade no último trimestre de 2020, a média anual em Goiás foi de 39,1%, a menor da série iniciada no ano de 2016 (39,5%) e 2,1 p.p. menor do que o recorde ocorrido no ano de 2019 (41,2%).

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