Setor de serviços goiano tem pior janeiro desde 2012

O volume de serviços prestados aos goianos caiu 2,3% em janeiro em relação a dezembro, na série com ajuste sazonal. Com isso, esse é o pior mês de janeiro desde 2012 (-4,4%), início da série histórica. Quando comparado com janeiro de 2020, a queda foi de 3,6% em Goiás. Assim o setor volta a apresentar recuos, como ocorreu praticamente em todo o ano de 2020. Os dados são do IBGE.

Das cinco atividades que compõem a pesquisa, apenas os serviços profissionais, administrativos e complementares registraram crescimento de 14%, em comparação com janeiro de 2020. É a oitava alta seguida. Já as atividades que registraram queda foram os de serviços prestados às famílias, com recuo de 21,8%, que apresentam redução desde março de 2020, quando os primeiros casos da pandemia de Covid-19 apareceram no Brasil; seguido pelos outros serviços, com queda de 11,4%, sendo a segunda queda seguida.

Também apresentaram redução o setor de serviços de informação e comunicação, com queda de 4,6%, e os de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, que caíram 2,4%.Em janeiro do ano, o índice goiano de atividades turísticas apresentou queda de 7,4% frente a dezembro de 2020, sendo a maior redução do país. Em dezembro, o índice tinha mostrado alta de 2,1%. Quando comparado com janeiro de 2020, o setor apresentou recuo ainda maior, -18,6%, sendo a 11ª queda consecutiva. Com isso, o turismo em Goiás tem retração recorde de 33,8% no acumulado dos últimos 12 meses.

Brasil
O volume de serviços no País cresceu 0,6% na passagem de dezembro de 2020 para janeiro de 2021. A alta veio depois de uma estabilidade na passagem de novembro para dezembro. Com o resultado, o setor encontra-se 3% abaixo do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia de covid-19. Foram registradas, no entanto, quedas de 4,7% na comparação com janeiro de 2020 e de 8,3% no acumulado de 12 meses.

Na passagem de dezembro para janeiro, o aumento foi puxado por duas das cinco atividades pesquisadas: transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,1%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%). Por outro lado, três atividades tiveram queda: outros serviços (-9,2%), serviços de informação e comunicação (-0,7%) e os prestados às famílias (-1,5%).