sexta-feira, 19 de abril de 2024
Varejo goiano perdeu 3,5 mil lojas em 2020

Varejo goiano perdeu 3,5 mil lojas em 2020

Goiás perdeu 3,5 mil lojas em 2020 em consequência da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, conforme levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Estado se posicionou em sétimo lugar no Brasil, ficando apenas atrás de São Paulo (-20,30 mil), Minas Gerais (-9,55 mil), Rio de Janeiro (-6,04 […]

2 de março de 2021

Goiás perdeu 3,5 mil lojas em 2020 em consequência da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus, conforme levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Estado se posicionou em sétimo lugar no Brasil, ficando apenas atrás de São Paulo (-20,30 mil), Minas Gerais (-9,55 mil), Rio de Janeiro (-6,04 mil), Paraná (-5,13), Rio Grande do Sul (-4,92), e Bahia (-4,14).


“O varejo goiano sentiu fortemente nas vendas e no faturamento os impactos das medidas restritivas mais severas contra a Covid-19, principalmente no primeiro semestre do ano passado”, afirma o presidente do Sindilojas-GO, Eduardo Gomes. Mas, na sua opinião, poderia ser ainda maior se não fossem as medidas provisórias que permitiram acordos entre empresários e empregados visando a manutenção dos empregos, bem como as linhas de crédito liberadas sobretudo para pequenas e médias empresas, através do Pronampe.

“Acredito que o varejo em Goiás já ensaiava a recuperação, mas agora, com o novo lockdown, a retomada deve ocorrer num ritmo mais lento do que esperávamos”, frisou o presidente do Sindilojas-GO.

Brasil
No Brasil, 75,2 mil unidades foram fechadas no ano passado – maior retração na quantidade de estabelecimentos desde 2016 (-105,3 mil), quando o setor ainda sofria os efeitos da maior recessão da história recente do país. O número é o saldo entre abertura e fechamento de estabelecimentos com vínculos empregatícios no comércio varejista brasileiro.


Nenhum segmento do varejo apresentou expansão no número de estabelecimentos comerciais em 2020. Destacou-se negativamente o ramo de vestuário, calçados e acessórios (-22,29 mil unidades), seguido pelos hiper, super e minimercados (-14,38 mil) e pelas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (-13,31 mil). O número de empregos formais também foi reduzido. A perda foi de 25,7 mil vagas com carteira assinada, também a maior desde 2016. Naquele ano, foram eliminados 176,1 mil postos de trabalho.


As perdas do setor varejista foram sentidas logo em março, mas, a partir de maio, foi possível começar a reverter a situação, graças à rápida reação do mercado. Contribuíram fatores como o fortalecimento do comércio eletrônico e o benefício do auxílio emergencial, permitindo que o brasileiro pudesse manter algum nível de consumo”, afirmou o presidente da CNC, José Roberto Tavares, em nota.


A CNC prevê três cenários para 2021, um básico, um otimista e outro pessimista. No primeiro, as vendas avançariam 5,9%, em comparação com 2020, e o setor seria capaz de reabrir 16,7 mil novos pontos de venda este ano. No otimista, em que o isolamento social retornaria aos níveis pré-pandemia, o volume de vendas cresceria 8,7% e 29,8 mil estabelecimentos com vínculos empregatícios seriam abertos ao longo do ano. No pessimista, o saldo entre abertura e fechamento de lojas seria positivo em apenas 9,1 mil unidades.

O portal EMPREENDER EM GOIÁS tem como principal objetivo incentivar, apoiar e divulgar os empreendedores goianos com conteúdos, análises, pesquisas, serviços e oportunidades de negócios.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Não será publicado.