terça-feira, 23 de abril de 2024
Produção industrial goiana empata em 2020

Produção industrial goiana empata em 2020

Mesmo perdendo fôlego no último trimestre e sob os efeitos da crise econômica por causa da pandemia do coronavírus, a produção industrial goiana cresceu 0,1% em 2020 quando comparado a 2019 e se posicionou entre os três únicos Estados que registram resultado positivo no ano passado. Os outros dois são Pernambuco, com alta de 3,7%, […]

9 de fevereiro de 2021

Mesmo perdendo fôlego no último trimestre e sob os efeitos da crise econômica por causa da pandemia do coronavírus, a produção industrial goiana cresceu 0,1% em 2020 quando comparado a 2019 e se posicionou entre os três únicos Estados que registram resultado positivo no ano passado. Os outros dois são Pernambuco, com alta de 3,7%, e Rio de Janeiro, 0,2%. Conforme o IBGE, 12 dos 15 locais pesquisados tiveram queda, o que levou a produção industrial brasileira a cair 4,5% em 2020.

O resultado positivo da produção industrial goiana foi puxado pelos setores químico, com alta de 5,3%; alimentício, 3,2%; minerais não-metálicos, 2,8%, e metalurgia, 2,3%. O percentual de crescimento só não foi maior principalmente pela queda de 33,8% na produção de veículos automotores, reboques e carrocerias. Também influenciou a redução da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos.

Brasil

O resultado negativo no País foi puxado, principalmente, pelo baixo desempenho do setor de veículos automotores de São Paulo que teve queda de 5,7%. São Paulo, que representa aproximadamente 34% da produção industrial brasileira, fechou o ano em baixa de 5,7%. As duas maiores quedas foram registradas no Espírito Santo (-13,9%) e Ceará (-6,1). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM-REG) divulgada nesta terça-feira (9) pelo IBGE.

Os demais resultados negativos do ano foram registrados nas indústrias de Amazonas (-5,5%), Bahia (-5,3%), Mato Grosso (-5,2%), Santa Catarina (-4,4%), Minas Gerais (-3,2%), Região Nordeste (-3,0%), Paraná (-2,6%) e Pará (-0,1%).

Já Pernambuco (3,7%) apontou o principal avanço no índice acumulado de janeiro a dezembro de 2020, pressionado, sobretudo, pelas atividades de produtos alimentícios. “Houve aumento na produção de açúcar cristal, açúcar VHP e também de açúcar refinado de cana. Já um setor secundário nesse crescimento é o de produção de bebidas, que teve aumento na produção de cervejas e chopes, refrigerantes e aguardente de cana-de-açúcar”, explica o analista da pesquisa Bernardo Almeida.

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