terça-feira, 16 de abril de 2024
Caged: Goiás foi o quinto Estado  que mais criou empregos em 2020

Caged: Goiás foi o quinto Estado que mais criou empregos em 2020

Apesar da pandemia do coronavírus, Goiás criou 26.258 empregos com carteira assinada no ano passado, de acordo com dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28/01) pelo Ministério da Economia. Anápolis foi o município que mais gerou empregos com carteira assinada, com 5.265 novos postos de trabalho, seguido por […]

28 de janeiro de 2021

Apesar da pandemia do coronavírus, Goiás criou 26.258 empregos com carteira assinada no ano passado, de acordo com dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28/01) pelo Ministério da Economia. Anápolis foi o município que mais gerou empregos com carteira assinada, com 5.265 novos postos de trabalho, seguido por Rio Verde, com 3.589; Aparecida de Goiânia, 2.104; Mineiros, 1.097 e Senador Canedo, com 916. Goiânia ficou com saldo negativo de 3.241 empregos.

O resultado deixou o Estado no quinto lugar no ranking nacional, que foi liderado por Santa Catarina, com 53.050 vagas, seguido pelo Paraná, com 52.670; Pará, 32.789, e Minas Gerais, 32.717. No Centro-Oeste, Goiás ficou em primeiro lugar, vindo Mato Grosso em segundo lugar com 21.970 e Mato Grosso do Sul, 14.173, na terceira colocação.

O número de novos postos de trabalho criados no Estado foi maior que o registrado em 2019, quando foram geradas 21.550 vagas, e também maior que 2018, 26.256, e 2017, cujo resultado foi de 25.370 empregos.

De acordo com o Caged, a indústria foi o setor que mais gerou empregos no ano passado no Estado, com 10.296 novas vagas. Depois vem a construção civil com 6.252, comércio com 5.377, agropecuária com 2.932 e serviços com 1.401. Apesar ter ficado em quarto lugar no ranking dos setores que mais geraram postos de trabalho em Goiás, a agropecuária goiana foi a segunda que mais criou postos de trabalho no País, com 2.932 vagas em 2020

Brasil

No país, apesar da Covid-19, o mercado formal de trabalho conseguiu reagir no ano passado. O Brasil criou 142.690 vagas com carteira assinada em 2020, resultado da diferença entre 15.166.221 admissões e 15.023.531.

Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal durante a pandemia, é um dos responsáveis pelo resultado, já que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado.

Pelo programa, empregadores e funcionários fizeram acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Como contrapartida, o governo pagou, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.

De acordo com dados do Caged, de janeiro a dezembro do ano passado, foram 15.166.221 admissões e de 15.023.531 desligamentos. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 38.952.313 vínculos, o que representa uma variação de 0,37% em relação ao estoque de referência, de 1º de janeiro de 2020.

No acumulado do ano de 2020, apenas o setor de serviços teve saldo negativo nos empregos, com o fechamento de 132.584 postos de trabalho. A construção e a indústria lideram o ranking de contratações, com a criação de 112.174 e 95.588 empregos, respectivamente. Já no mês de dezembro, o comércio foi a única atividade com saldo positivo, com mais 62.599 empregos.

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