quinta-feira, 18 de abril de 2024
Restaurantes e bares têm novo problema: não conseguem contratar

Restaurantes e bares têm novo problema: não conseguem contratar

Ainda é prematuro dizer que o setor de bares e restaurantes entraram na bonança pós-tempestade, mas os empresários já enxergam um horizonte mais limpo em 2021 após um ano marcado por fechamento e funcionamento limitado das atividades por causa da pandemia de Covid-19. Novas casas chegam a Goiânia, o movimento melhora mesmo com restrição de […]

15 de janeiro de 2021

Ainda é prematuro dizer que o setor de bares e restaurantes entraram na bonança pós-tempestade, mas os empresários já enxergam um horizonte mais limpo em 2021 após um ano marcado por fechamento e funcionamento limitado das atividades por causa da pandemia de Covid-19. Novas casas chegam a Goiânia, o movimento melhora mesmo com restrição de público e os empreendedores começam a recontratar.

Um dos sintomas de melhora é, exatamente, a busca por repor o quadro de funcionários. Missão que não está nada fácil. Um dos proprietários do Bar do Celsin, que tem mais de 30 anos de mercado, Fernando Machado, de 39 anos, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) em Goiás, diz que o problema, agora, é a falta de mão de obra.

Com o fechamento de estabelecimentos em 2020, corte no quadro de funcionários por quem conseguiu reabrir as portas após a quarentena e as políticas do governo federal (como o auxílio emergencial e a Medida Provisória 936), muitos dos trabalhadores voltaram aos seus Estados de origem. É que, segundo a Abrasel, boa parte das pessoas que trabalham em bares e restaurantes de Goiânia é de outros locais.

Fernando Machado: ” O problema, agora, é a falta de mão de obra”

Machado afirma que os empresários, que haviam cortado metade dos postos de trabalho para se adequarem à limitação de atendimento, agora têm elevado o quadro para cerca de 70% a 80% do que existia antes da pandemia. A diminuição de oferta de mão de obra, somada à abertura de novas casas, beneficia os trabalhadores. “Uma grande rede oferece um salário um pouco maior e o funcionário troca de emprego”, afirma.

De acordo com o Sindbares, existem atualmente cerca de 500 vagas de emprego abertas, mas os empresários não conseguem preenchê-las. A procura é por todas as funções: limpeza, garçons, cozinheiros e outras. “Janeiro e fevereiro serão a prova de fogo do setor, porque acabaram os incentivos da MP 936. O grande desafio são as prefeituras, que não podem voltar a fechar as atividades”, afirma Newton Pereira, proprietário do Cateretê, que tem duas unidades em Goiânia.

Otimista com a possibilidade do início da vacinação contra a Covid-19, Pereira afirma que, no fim de 2020, já houve uma melhora no movimento do comércio em geral. Otimista para 2021, ele mesmo tem “planos ambiciosos” para o ano, apesar do receio de novos endurecimentos no isolamento social. A meta do setor, para os próximos meses, é retomar a capacidade total dos estabelecimentos, atualmente limitada em 50% e até seis pessoas por mesa, em Goiânia.

A movimentação também pode ser percebida com a abertura de novas casas. Desde o fim do ano passado, a capital goiana recebeu empreendimentos como o Potiguar, rede com origem no Distrito Federal, o Tatu Bola, misto de bar, lanchonete e espaço esportivo, e outros. Até o fim do mês, será aberto o Balada Mix, na Alameda Ricardo Paranhos.

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